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Itália: Maquiado e ainda hospitalizado, Berlusconi faz aparição surpresa em vídeo

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi enviou uma mensagem de vídeo ao seu partido Forza Italia neste sábado (6), dizendo que estava pronto para voltar ao trabalho. Esta é sua primeira aparição desde que foi hospitalizado há um mês. 

Silvio Berlusconi gesticula enquanto fala em seu discurso de vídeo durante uma convenção do partido Forza Italia em Milão, Itália, sábado, 6 de maio de 2023. (AP Photo/Luca Bruno)
Silvio Berlusconi gesticula enquanto fala em seu discurso de vídeo durante uma convenção do partido Forza Italia em Milão, Itália, sábado, 6 de maio de 2023. (AP Photo/Luca Bruno) AP - Luca Bruno
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"Eu nunca parei, nem mesmo nas últimas semanas. Tenho trabalhado na nova estrutura do partido e estou pronto para voltar e pronto para voltar a trabalhar com vocês e travar nossas batalhas pela liberdade com vocês", disse ele.

Vestido com camisa e terno azuis, e com muita maquiagem, Silvio Berlusconi, de 86 anos, apareceu no vídeo sentado em uma mesa com escrivaninha, com as bandeiras italiana e europeia atrás dele. Ao seu lado, um cartaz de seu partido político, o Forza Italia.

De acordo com o jornal La Repubblica, Silvio Berlusconi gravou a mensagem de seu quarto de hospital, depois que médicos e parentes impediram sua liberação por medo de que ele tentasse participar pessoalmente dos dois dias de convenção do Forza Italia em Milão.

Leucemia

O empresário foi hospitalizado em 5 de abril e ficou em terapia intensiva por quase duas semanas, devido a uma infecção pulmonar ligada à leucemia crônica. Ele recebeu alta da UTI em 16 de abril, e seu estado de saúde é estável. 

"Nas últimas semanas, senti o carinho (...) de tantas pessoas, inclusive dos meus adversários políticos, e agradeço a eles, é claro, mas foi o carinho de vocês, foi o abraço de vocês que me ajudou a superar uma pneumonia realmente perigosa", disse ele.

Durante cerca de 20 minutos, Berlusconi relembrou longamente sua decisão de abandonar a administração de seu império empresarial há 30 anos para entrar na política e "salvar a Itália do comunismo".

"Somos o pilar essencial e leal desta maioria, somos a espinha dorsal deste governo", disse ele, referindo-se à administração de extrema direita da atual presidente do Conselho, Giorgia Meloni.

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