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"Não pague!" Diante da inflação, britânicos fazem campanha por inadimplência

Um movimento de desobediência civil está ganhando força no Reino Unido. Milhares de consumidores assinaram uma promessa de não pagarem suas contas de energia a partir de outubro se nada for implementado para combater o forte aumento dos preços.

Uma manifestação contra a inflação, em Londres, em 18 de julho de  2022.
Uma manifestação contra a inflação, em Londres, em 18 de julho de 2022. REUTERS - HENRY NICHOLLS
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Por Sidonie Gaucher, correspondente da RFI em Londres

Por princípio, por falta de recursos, para denunciar o sentimento de injustiça ou à espera de uma solução: por todos esses motivos, a participação na campanha “Don’t pay!” (Não pague, em tradução livre) está a todo vapor. Quase 110 mil pessoas planejam cancelar seus débitos automáticos para protestarem contra a alta dos preços da energia.

Por um lado, as instituições estão preocupadas com a possibilidade de dívidas pesadas, já que a precaridade energética pode afetar 12 milhões de pessoas, o dobro do número atual. Por outro lado, o Ofgem, o regulador de energia, alerta para o risco de corte de gás e eletricidade.

Estima-se que as contas cheguem a cerca de £ 3,5 mil (cerca de R$ 21,5 mil) por ano para uma família média no outono europeu. Este seria um aumento de 300% em relação a outubro do ano passado. Em janeiro, as contas podem chegar a uma média anual de £ 5 mil. Esta é a maior inflação no Reino Unido em mais de 40 anos.

O ex-primeiro-ministro Gordon Brown publicou um artigo de opinião no jornal The Guardian pedindo que as empresas de energia que não possam baixar seus preços temporariamente voltem a ser concessionárias de serviços públicos.

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