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UE pode aceitar estrangeiros imunizados com algumas vacinas; CoronaVac está fora da lista

Volta às aulas na França, reabertura de bares e restaurantes na Grécia, retomada do comércio na Itália: os países europeus aproveitam os dias ensolarados da primavera boreal para ensaiar uma volta ao mundo de antigamente. De olho no turismo, a Comissão Europeia cogita permitir a entrada de viajantes vacinados com os imunizantes aprovados para uso no continente.

Se proposta da Comissão Europeia for aceita, apenas estrangeiros vacinados com imunizantes autorizados pela Agência Europeia de Medicamentos poderão desembarcar nos países do bloco.
Se proposta da Comissão Europeia for aceita, apenas estrangeiros vacinados com imunizantes autorizados pela Agência Europeia de Medicamentos poderão desembarcar nos países do bloco. AP - Francisco Seco
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A poucas semanas do início da alta temporada turística, a Comissão Europeia propôs aos países membros do bloco nesta segunda-feira (3) a permissão para a entrada de estrangeiros. A condição é que os viajantes que desembarquem nos países da União Europeia (UE) estejam imunizados contra a Covid-19, mas apenas com as vacinas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Em um comunicado, a Comissão Europeia propôs "permitir a entrada na UE por motivos não essenciais não apenas das pessoas oriundas de países com uma boa situação epidemiológica, mas também de pessoas que receberam a última dose recomendada de uma vacina autorizada pelo bloco". 

A recomendação deve começar a ser examinada pelos 27 países do bloco na terça-feira (4). No momento, a UE autoriza o uso de quatro vacinas contra a Covid-19: as desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca/Oxford e Johnson & Johnson. A CoronaVac, utilizada no Brasil, não faz parte da lista dos imunizantes autorizados pela EMA. 

O documento reitera que a segunda dose (ou a dose única, no caso da vacina da Johnson & Johnson) deve ter sido injetada ao menos 14 dias antes da viagem.

A Europa espera recuperar o setor do turismo, mergulhado em uma grave crise econômica desde o início da pandemia, no ano passado. O principal objetivo é reabrir as fronteiras aos turistas americanos. Os Estados Unidos preveem a vacinação de 70% de sua população adulta até meados de junho. 

Reabertura de escolas e comércios 

Em um contexto de leve melhora da pandemia no Velho Continente, França, Grécia, Itália e República Tcheca começaram a flexibilizar nesta segunda-feira algumas medidas de restrição sanitária. 

O governo francês deu início à primeira etapa do plano de flexibilização do terceiro lockdown imposto para frear o avanço da Covid-19. A partir de hoje, chegam ao fim as restrições de circulação dentro do país e começa o retorno parcial de alunos do ensino fundamental e médio às aulas presenciais. 

Se tudo correr bem, a reabertura de cafés e restaurantes ao ar livre, além dos museus, teatros e cinemas - fechados desde novembro - poderá acontecer em 19 de maio. Nesta segunda etapa da flexibilização, o toque de recolher, atualmente das 19h às 6h, continuará em vigor na França, mas passará para 21 horas.

De acordo com as autoridades sanitárias francesas, a epidemia recua lentamente, com a diminuição da pressão nos hospitais. Quase 11.000 pessoas estão hospitalizadas com Covid-19 na França e cerca de 5.600 pessoas estão internadas em estado grave em UTIs. Quase 10.000 novos casos da doença, além de 113 mortes, foram registradas nas últimas 24 horas. 

Atividades nas áreas externas 

Alguns países europeus começam a ensaiar uma reabertura de estabelecimentos ao ar livre.

Na Grécia, depois de seis meses de fechamento, os cafés, bares e restaurantes retomaram suas atividades nas áreas externas. Os empregados devem, no entanto, realizar autotestes uma vez por semana e continuar usando máscara. No máximo, cada mesa pode receber seis pessoas e os estabelecimentos devem imperativamente fechar suas portas às 23h. 

Na República Tcheca, comércios e feiras reabrem a partir de hoje. Já na Itália, os museus do Vaticano voltam a receber visitantes nesta segunda-feira.

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