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Europeus aproveitam pandemia de Covid-19 para lançar plano bilionário de combate ao câncer

A Comissão Europeia lançou nesta quarta-feira (3) um plano de € 4 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões) para prevenir, tratar e pesquisar o câncer nos países da União Europeia (UE), como parte de uma política de saúde integrada. 

Programa define meta de vacinar 90% das meninas na União Europeia contra o papilomavírus humano, que pode causar câncer do colo do útero.
Programa define meta de vacinar 90% das meninas na União Europeia contra o papilomavírus humano, que pode causar câncer do colo do útero. © RFI
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A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, declarou no lançamento do "Plano de Combate ao Câncer" que o objetivo é garantir que os cidadãos da UE tenham as mesmas chances de sobrevivência, independentemente do Estado em que vivam. Ela destacou que é "inaceitável" que existam "diferentes graus de acesso a programas de prevenção na UE, diferentes taxas de diagnóstico precoce, tratamento e, claro, de sobrevivência".

O novo plano europeu se concentra na redução do tabagismo, do consumo de álcool e da poluição nos próximos anos, além da promoção de um estilo de vida saudável, para reduzir em 40% os cânceres evitáveis. Também define a meta de vacinar 90% das meninas na União Europeia contra o papilomavírus humano, que pode causar câncer do colo do útero. O programa propõe o aumento dos exames de câncer de mama, colo do útero e colorretal, e buscará estendê-los aos tumores de próstata, pulmão e estômago.

A comissária destacou que há 2,7 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer na UE e, todos os anos, cerca de 1,3 milhão morre desta doença. Em toda a Europa, existem cerca de 12 milhões de sobreviventes de tumores malignos vivendo em diversos graus de necessidade. Alguns países, como a França, propõem alternativas avançadas para evitar a reincidência.

Embora a saúde seja responsabilidade de cada um dos 27 Estados membros que compõem o bloco, a comissão usou a pandemia do coronavírus para começar a assumir um papel maior na coordenação das políticas de saúde.

Para lidar com as emergências, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mencionou a intenção de estabelecer parcerias público-privadas, sob a coordenação de uma autoridade europeia, para elaborar respostas a futuras crises sanitárias.

(Com informações da AFP)

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