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Autor britânico William Boyd diz ter localizado apartamento onde vivia 007

O escritor britânico William Boyd afirma ter descoberto onde morava o mais célebre dos agentes secretos de Sua Majestade. Segundo ele, James Bond residia no número 25 da Wellington Square, no bairro de Chelsea, em Londres.

O escritor britânico William Boyd que diz ter encontrado o endereço onde "morava" James Bond.
O escritor britânico William Boyd que diz ter encontrado o endereço onde "morava" James Bond. REUTERS
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A informação nunca foi revelada pelo criador da personagem, o também escritor britânico Ian Fleming. Boyd diz ter feito a descoberta examinando minuciosamente a vida de Fleming e suas obras.

Nos anos 1950 e 1960, o criador de 007 escreveu ao todo 14 livros sobre o espião, mas se contentou em dizer que seu carismático agente secreto vivia em Chelsea.

James Bond era um personagem de ficção, é “claro que ele não vivia em lugar nenhum”, precisou Boyd no suplemento literário do Times, na quinta-feira (16), mas, de acordo com ele, na Wellington Square é possível encontrar o apartamento que inspirou Fleming.

Pesquisa minuciosa

William Boyd, que em 2013 escreveu o livro "Solo", onde James Bond é a personagem central, começou recuperando os elementos presentes em diferentes obras da série. Em "007 Contra o Foguete da Morte" (publicado em 1955), Fleming descreve a residência de James Bond como “um apartamento confortável com vista para uma praça com árvores, ao lado da King’s Road”, célebre rua de Chelsea.

Depois, Boyd utilizou a descrição dada em "007 Contra a Chantagem Atômica" (1961), segundo a qual o apartamento não estava situado muito longe do Hyde Park, para reduzir seu perímetro à Wellington Square.

Para determinar o número exato, o autor britânico se concentrou na vida pessoal do criador de 007, especialmente no período em que ele foi jornalista no Sunday Times. Ele então descobriu que um de seus colegas, o crítico literário Desmond MacCarthy, vivia no 25 Wellington Square. Ele e sua esposa eram conhecidos por serem “muito animados” e por darem recepções em seu apartamento. A casa do casal era um verdadeiro “salão de festas”.

“As provas são convincentes. É muito provável que Ian Fleming tenha ido uma ou várias vezes nas festas dadas pelos MacCarthys”, afirma Boyd.

Segundo ele, o apartamento do casal tinha uma “sala comprida com grandes janelas”, como descreve o autor em "Moscou contra 007" (1957), acrescentando que a sala do espião era descrita como “cheia de livros”, provavelmente em referência à profissão de Desmond MacCarthy.

 

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