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Tecnologia

Congresso Mundial de Telefonia Móvel aposta na revisão de clássicos

A edição de 2017 do Congresso Mundial de Telefonia Móvel, que começou nesta segunda-feira (27) em Barcelona, deve ser marcado pelas apostas nas redes 5G, mas também pelo retorno de um clássico, o Nokia 3310, modelo mítico da marca, lançado pela primeira vez há 17 anos. As atenções também estarão voltadas para aparelhos com maior capacidade em suas baterias.

Uma nova versão do clássico celular da Nokia, o Nokia 3310, foi apresentada, neste domingo (26), em Barcelona.
Uma nova versão do clássico celular da Nokia, o Nokia 3310, foi apresentada, neste domingo (26), em Barcelona. REUTERS/Paul Hanna
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Cerca de 2 mil expositores, entre operadoras, fornecedores de tecnologia, fabricantes de celulares e start-ups de mais de 200 países se reúnem durante os quatro próximos dias em Barcelona. Mais de 100 mil visitantes são esperados para essa que é uma das principais exposições do setor de novas tecnologias no mundo. Muito além da tão evocada 5G, que deve chegar ao mercado em 2020, dos veículos e drones conectados aos celulares, está a revisão de clássicos, o que mostra que a tecnologia também pode evoluir valorizando grandes ícones do passado.

Nokia 3310 está de volta

É o caso da finlandesa HMD Nokia, que detém os direitos de uso da marca Nokia, e lança no evento uma versão repaginada do mítico Nokia 3310. O aparelho chegou ao mercado pela primeira vez em 2000, com a promessa de ser um dos primeiros celulares destinados ao grande público. O produto não deixou a desejar por sua qualidade, durabilidade, a novidade da antena interna, a leveza (133 gramas contra 150 gramas em relação ao modelo antecessor, o Nokia 3210) e a tela que se iluminava e facilita a utilização tanto de dia quanto à noite.

Além disso, o aparelho disponibilizava uma quantidade rara para a época de aplicativos: calculadora, cronômetro, 35 toques sonoros, a possibilidade de escrever SMS com mais de 160 caracteres, entre outros. Mas o que mais conquistou os fãs do Nokia 3310 em todo o mundo foi sua robustez, que permitia a sobreviver aos choques e quedas e, especialmente, sua bateria, que durava vários e longos dias.

Resta saber se o modelo relançado em Barcelona vai convencer um público já acostumado às multifuncionalidades e à revolução causada no setor com os smartphones. À primeira vista, percebe-se que a HMD aposta no design retrô do aparelho, com sua pequena tela quadrada de apenas 2,4 polegadas e o pequeno teclado alfanumérico. As diferentes cores, a leveza do aparelho e a promessa da bateria de longa duração podem reconquistar os antigos fãs deste mítico modelo.

Também dentro do saudosismo do início dos anos 2000 e da duração das baterias inerente aos celulares desta época, a Blackberry, agora pertencente ao grupo chinês TLC, também aposta no retorno ao mercado com um smartphone que pode passar vários dias sem ser recarregado. A também chinesa Huawei aposta em um aparelho com baterias que duram até dois dias. Nessa mesma linha das baterias de longa duração vai a sul-coreana LG, que pena para se estabilizar no mercado da telefonia móvel, e apresenta o LG G6 em Barcelona

Mais de 5 bilhões de pessoas terão um celular até o final de 2017

Na abertura do congresso, um número impulsiona os fabricantes. Mais de 5 bilhões de pessoas terão um telefone celular até o fim do ano. A informação é divulgada pela Associação Mundial dos Operadores (GSMA). De acordo com as previsões da instituição, até 2020 esse número deve chegar a 5,7 bilhões, ou seja, um quarto da população mundial.

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