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Grã-Bretanha/Referendo

Brexit pode provocar “efeito dominó” em outros líderes antieuropeus

Uma eventual saída do Reino Unido pode provocar um "efeito dominó" e fazer com que os eurocéticos ganhem força, enfraquecendo e ameaçando a União Europeia. Esse é o assunto em destaque desta quarta-feira (22) no jornal Le Figaro, que dedica ampla cobertura ao pebliscito sobre a permanência ou não dos britânicos no bloco europeu.

Cédula para votar no referendo sobre o "Brexit"
Cédula para votar no referendo sobre o "Brexit" DR
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A maior preocupação de Bruxelas e dos líderes europeus é evitar um "contágio" para outros países, caso a Grã-Bretanha saia mesmo do bloco. A ideia de consultas populares vai reforçar a posição de líderes da extrema-direita na França, na Holanda e na Itália, que costumam atacar abertamente a União Europeia, segundo análise do diário.

Le Figaro destaca uma frase pronunciada pelo ministro francês da Economia, Emmanuel Macron, de que o desafio no dia seguinte é duplo: "Evitar o contágio do Brexit e relançar imediatamente a dinâmica de um projeto positivo para a Europa".

Celebridades se posicionam

Le Parisien mostra a entrada em cena de artistas britânicos para mostrar suas posições políticas nesta reta final de campanha. Partidários das duas tendências buscam apoio das celebridades para influenciar os votos dos indecisos. O ex-jogador de futebol David Beckham quer ficar na União Europeia e postou oficialmente sua mensagem a favor do “sim” em sua conta no Instagram.

A foto, diz a reportagem, mostra o jogador mais famoso da história do futebol inglês ao lado do francês Eric Cantona, também ex-jogador do Manchester United, com a frase: "Nós vivemos em um mundo dinâmico e conectado (…) para nossos filhos e os filhos deles, nós devemos enfrentar juntos os problemas do mundo, e não sozinhos”. E concluiu: “Por essas razões, voto pelo remain”.

No meio artístico, as vozes que defendem uma saída são mais raras, escreve Le Parisien. Em abril, lembra a publicação, o cantor Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, afirmou que os efeitos de um “Brexit” poderiam ser benéficos a longo prazo.

Outros exemplos citados são o do cantor do grupo The Who, Roger Daltrey, que considera a União Europeia “disfuncional e antidemocrática”, e o ator Michael Caine, que se recusa a ser governado por “milhares de funcionários sem rosto”.

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