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Mais de dez mil migrantes já morreram no Mediterrâneo, alerta ONU

Mais de dez mil pessoas morreram desde 2014 ao tentar atravessar o Mediterrâneo para chegar ao continente europeu, anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) nesta terça-feira (7).

Balanço da ONU anuncia mais de dez mil mortos no Mediterrâneo desde o início de 2014
Balanço da ONU anuncia mais de dez mil mortos no Mediterrâneo desde o início de 2014 REUTERS/Hani Amara
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Desde 2014, o número de mortos no Mediterrâneo não para de aumentar, segundo o porta-voz.. A marca de dez mil vítimas fatais foi superada nos últimos dias.

Em 2014, 3.500 pessoas morreram no Mediterrâneo. No ano passado foram 3.771 vítimas, às quais se adicionam 2.814 mortes em 2016, afirmou o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards.

O alerta é reforçado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), que apresenta números da mesma escala, com 2.809 mortes no Mediterrâneo desde o início de 2016. No primeiro semestre de 2015 foram 1.838 vítimas fatais.

"O número de mortes no Mediterrâneo em 2016 supera em quase mil pessoas o balanço do primeiro semestre de 2015, mas ainda faltam três semanas para o fim do primeiro semestre de 2016", afirma a OIM em um comunicado.

Rotas abandonadas estão sendo retomadas

Os naufrágios recentes dão a entender que estão sendo retomadas as rotas migratórias que haviam sido abandonadas em 2015, quando aumentaram as viagens entre a costa turca e as ilhas gregas do leste do Egeu, sobretudo Lesbos e Quios.

O fluxo migratório para as ilhas do Egeu registrou uma queda considerável depois que uma força naval da Otan foi mobilizada e da entrada em vigor do acordo entre União Europeia e Turquia.

 

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