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Terrorismo

Jihadistas presos na Bélgica preparavam segunda onda de atentados em Paris

Os organizadores do duplo atentado ao aeroporto e ao metrô de Bruxelas, em 22 de março, planejavam inicialmente realizar novos ataques em Paris. O grupo jihadista mudou de ideia e executou os massacres que mataram 32 pessoas na Bélgica, depois que vários comparsas foram detidos nas investigações. A informação foi confirmada neste domingo (10) pela Procuradoria Federal belga.

Suspeitos responsáveis pelos atentados de Paris e Bruxelas.
Suspeitos responsáveis pelos atentados de Paris e Bruxelas. POLICE NATIONALE BELGA OFF / AFP
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Todos os suspeitos da rede terrorista de Molenbeek, identificados durante as investigações dos atentados de Paris, em 13 de novembro do ano passado, e de Bruxelas, em março, foram neutralizados, segundo as autoridades da Bélgica.

No sábado (9), quatro homens de um grupo de seis suspeitos detidos na sexta-feira foram indiciados por assassinatos terroristas e cumplicidade em atos terroristas pela justiça belga. Entre eles estão Mohamed Abrini, o "homem do chapéu", filmado no aeroporto de Bruxelas ao lado de dois homens-bomba no salão de embarque, e Osama Krayem, flagrado quando conversava com Khalid El-Bakraoui antes que este último detonasse sua carga explosiva na estação de metrô de Maalbeek.

De acordo com um comunicado do procurador federal da Bélgica, o grupo jihadista "foi surpreendido pela rapidez das investigações e decidiu, em caráter de urgência, cometer os atentados em Bruxelas".

O francês Salah Abdeslam, último sobrevivente do comando que matou 130 pessoas em Paris e Saint-Denis, foi preso cinco dias antes do duplo atentado ao aeroporto e ao metrô de Bruxelas. Abdeslam está detido desde 18 de março na área de segurança máxima da prisão de Bruges, à espera da extradição para a França.

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