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Dinamarca/Terrorismo

Suspeito de ataques é um jovem dinamarquês conhecido da polícia

O suspeito do duplo ataque de Copenhague, que deixou dois mortos e cinco feridos, é um jovem de 22 anos, que nasceu e cresceu na Dinamarca. Ele é conhecido por crimes de violência e porte de armas, informou na noite deste domingo (15) a polícia de Copenhague. Segundo a imprensa dinamarquesa, o suspeito, que foi abatido por policiais esta manhã, seria Omar El-Hussein e teria saído da prisão há duas semanas. Ele teria se inspirado nos ataques de janeiro em Paris e seu ato reforça o medo de novos atentados jihadistas na Europa.

Foto do suspeito dos atentados de Copenhaguem difundida pela polícia dinamarquesa.
Foto do suspeito dos atentados de Copenhaguem difundida pela polícia dinamarquesa. AFP PHOTO / HO / DANISH POLICE
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O comunicado da polícia dinamarquesa não revela o nome do suspeito. O texto diz que “o suspeito, um jovem de 22 anos, foi identificado. Ele é conhecido da polícia por vários delitos e também por ligação com gangues.” Segundo os investigadores, o jovem agiu sozinho.

O nome do suspeito, Omar El-Hussein, foi revelado pelo jornal dinamarquês Ekstra e depois difundido por toda a mídia dinamarquesa e estrangeira. Ele teria saído da prisão há duas semanas, depois de cumprir uma pena por ter esfaqueado um jovem.

Os investigadores não falam em uma eventual influência de ideologia islâmica, mas informaram que trabalham com a hipótese de que o atirador tenha se inspirado nos atentados de Paris.

Atos terroristas

Em visita de solidariedade à embaixada da Dinamarca em Paris, neste domingo, o presidente francês, François Hollande, disse que o duplo atentado em Copenhague é comparável aos de Paris porque os ataques visaram os mesmo valores de liberdade e democracia. “A França e a Dinamarca são dois países que dividem a mesma dor e tristeza, mas ao mesmo, tempo, a mesma vontade de resistir, combater e vencer o terrorismo”, declarou Hollande

Os atentados de Paris deixaram 17 mortos incluindo as vítimas do jornal satírico Charlie Hebdo, policiais e clientes de um supermercado judaico. O atirador de Copenhague, atacou primeiro um centro cultural que sediava um debate sobre islamismo e liberdade de expressão, no sábado (14) à noite. Na sequência, visou uma sinagoga.

Especialistas confirmam que há muitas semelhanças entre os dois países, mas dizem que, por enquanto, é preciso cautela para estabelecer vínculos entre os ataques. No entanto, tudo leva a crer que o ato segue uma tendência verificada nos últimos anos de ataques individuais e com armas menos sofisticadas, o que facilitaria a preparação dos atentados.

Manifestação em Paris

Centenas de pessoas se reuniram neste domingo na frente da embaixada da Dinamarca em Paris para homenagear as vítimas do duplo ataque de Copenhague. Adaptando o slogan popularizado após os atentados de Paris, os manifestantes carregavam cartazes com os dizeres “eu sou dinamarquês”.

A embaixadora da Dinamarca, Anne Dorte Riggelsen, que tinha recebido um pouco mais sedo o presidente François Hollande, foi à rua agradecer o apoio. Os parisienses também colocaram no local flores, velas e cartazes em solidariedade às vitimas.

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