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Ucrânia/crise

Alemanha pede nova reunião internacional para discutir crise na Ucrânia

O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, propôs neste domingo (4) a organização de uma nova conferência internacional sobre a crise na Ucrânia. Na próxima quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin recebe, em Moscou, o presidente da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), Didier Burkhalter.

Novos confrontoseclodiram neste domingo entre grupos pró-russos e partidários do governo ucraniano em Odessa.
Novos confrontoseclodiram neste domingo entre grupos pró-russos e partidários do governo ucraniano em Odessa. REUTERS/Gleb Garanich
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O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, quer aumentar a pressão diplomática para resolver a crise na Ucrânia. Segundo o ministro, nas últimas horas, ele entrou em contato com diversas lideranças, como a chefe a diplomacia europeia, Catherine Ashton, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o chanceler russo Serguei Lavrov. O objetivo é organizar uma segunda conferência em Genebra.

Antes de um eventual novo encontro, o presidente da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), Didier Burkhalter, irá no dia 7 de maio a Moscou para tentar reduzir a tensão entre os governos russo e ucraniano. O anúncio foi feito neste domingo pelo Kremlin.

Novos confrontos

Cerca de dois mil militantes pró-Rússia atacaram a sede da polícia em Odessa no sul do país. Eles libertaram à força separatistas pró-russos que estavam detidos desde sexta-feira depois dos confrontos que deixaram mais de 40 mortos na cidade.

Ao leste do país, em Slaviasnk, o exército ucraniano realizou uma operação neste domingo para cercar a cidade. Segundo a imprensa presente no local, as tropas do governo usaram tanques para bloquear a principal estrada de acesso à cidade.

Ameaça russa

Em um discurso neste domingo de manhã, o premiê ucraniano, Arseni Iatseniuk, afirmou que “o drama de Odessa integra o plano russo para destruir a Ucrânia”. Iatseniuk também acusou a polícia local e insinuou que eles teriam recebido propina. "Se os policiais tivessem feito corretamente o seu trabalho, os terroristas teriam fracassado", disse o chefe de Estado ucraniano.

Neste domingo, em visita a Odessa, Iatseniuk, prometeu uma investigação completa e independente sobre a violência de sexta-feira na cidade. A chefe da diplomacia da União Europeia também pediu uma investigação criteriosa para apurar a responsabilidade pelas mortes nos confrontos entre separatistas pró-russos e militantes da unidade da Ucrânia.

Essa última sexta-feira foi o dia mais violento na Ucrânia desde 21 de fevereiro quando dezenas de manifestantes pró-europeus foram mortos a tiros na praça da independência de Kiev.

 

 

 

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