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Europa/Crise

Portugal e Grécia pedem "ajuda técnica" ao Banco Mundial

Os dois países, já beneficiados por uma assistência financeira internacional, anunciaram que o pedido foi feito nesta segunda-feira, mas esclarecem que não se trata de algo inédito na zona do euro.

Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, declarou que gestão de crise do Banco Mundial seria útil para  a Grécia
Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, declarou que gestão de crise do Banco Mundial seria útil para a Grécia REUTERS/Yuriko Nakao
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"Algumas discussões estão acontecendo com os representantes da Grécia e de Portugal, depois do pedido dos dois governos, sobre a possibilidade de fornecermos uma ajuda técnica", explicou o porta-voz do Banco Mundial, Frederick Jones. O auxílio técnico se concentraria na gestão das contas públicas dos dois países, e não prevê a concessão de ajuda financeira.

Em recessão pelo quinto ano consecutivo, a Grécia tenta atualmente convencer o seus credores a desbloquear uma nova parcela de uma ajuda financeira que seria vital para o país. O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, declarou, no mês de setembro, que o trabalho dos especialistas do banco em gestão de crise seria útil para países europeus "como a Grécia".

Gregos e portugueses praticam planos de austeridade impostos pelos credores da Troika ( FMI, Banco Central Europeu e União Europeia) em troca de um aporte financeiro para salvar as suas economias. Caso o pedido de ajuda técnica seja aceito pelo Banco Mundial, esta não será a primeira vez que um país europeu solicita este tipo de auxílio. " O Banco Mundial já forneceu trabalhos de consultoria remunerada para a Eslováquia e trabalha atualmente com a Itália sobre a perspectiva de negócios no país. Em entrevista coletiva, o porta-voz do Banco Mundial também salientou que a instituição já forneceu auxílio técnico e financeiro para outros países desenvolvidos.

No fim da década de 90, o banco emprestou 7 bilhões de dólares à Coreia do Sul e, em 2012, forneceu 750 milhões de euros para que a Polônia reformasse as suas finanças públicas. A Letônia e a Rússia também são países que solicitaram empréstimo à instituição em anos anteriores.

 

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