Greenpeace denuncia poluição perto da carcaça do Costa Concordia
Nesta sexta-feira, a ONG protetora do meio ambiente Greenpeace denunciou um começo de poluição em volta da carcaça do navio de cruzeiro Costa Concordia. Ao mesmo tempo, os proprietários da Costa Cruzeiros anunciaram a abertura da concorrência junto a seis empresas especializadas para retirar a carcaça, encalhada perto da Ilha de Giglio, na Toscana.
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Um começo de poluição por produtos químicos em torno da carcaça. Foi esta a denúncia da ONG Greenpeace, que exige o mais rapidamente possível a apresentação de um plano para a retirada do navio. A ONG considera inaceitável que "este enorme monstro de metal" continue por mais tempo encalhado onde está.
Projetos para retirar a carcaça
A Costa Cruzeiros, proprietária do navio, anunciou hoje que recebeu 6 projetos para a retirada da carcaça, esclarecendo que sua decisão definitiva será tomada entre o fim de março e o começo de abril.
"Convidamos as dez melhores empresas do mundo, com a maior experiência na área, para fazerem seus orçamentos. Três delas desistiram devido a compromissos já assumidos e duas se uniram para apresentar um projeto comum", e dez empresas, convidamos as seis melhores do mundo, e com maior experiência, para fazer um projeto comum", anunciou a empresa em um comunicado.
Os projetos prevêm diversos métodos e técnicas de intervenção. No entanto, todos têm em comum a preocupação com o impacto da operação sobre o meio ambiente, assim como a preservação das atividades turísticas e econômicas da Ilha de Giglio.
Devido à complexidade do trabalho, os projetos estimam que a duração deve variar entre 10 e 12 meses.
O navio de cruzeiro Costa Concordia tem 290 metros de comprimento por 38 metros de largura e pesa 112 mil toneladas. Seu naufrágio nas proximidades da Ilha de Giglio causou a morte de 32 pessoas.
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