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Bulgária

Na véspera da visita de Dilma Rousseff, Bulgária vive distúrbios sociais

A morte de um jovem cigano de 19 anos, na última sexta-feira, na Bulgária, gera uma onda de distúrbios urbanos no país, a poucos dias da visita da presidente brasileira, Dilma Rousseff, nos dias 5 e 6 de outubro.

Policiais observam incêndio provocado durante protestos em Sófia, na Bulgária
Policiais observam incêndio provocado durante protestos em Sófia, na Bulgária REUTERS/Stoyan Nenov
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A polícia búlgara prendeu, na noite desta terça-feira, 168 pessoas que participavam de manifestações em decorrência de um incidente implicando um chefe cigano. Os detidos, a maioria jovens, protestavam contra a impunidade do crime organizado e estavam armados com explosivos, facas e martelos.

Cerca de 2.200 pessoas participaram de manifestações nos últimos dias em 14 cidades, além da capital, Sófia. Os tumultos são considerados os mais violentos dos últimos anos na Bulgária.

Especialistas temem que esse conflito étnico seja um indicativo de uma escalada de violência devido a um contexto de desigualdades sociais, corrupção e fragilidade do poder judiciário búlgaro. A Bulgária figura em segundo lugar no ranking de países mais corruptos da União Europeia.

Os incidentes começaram depois da morte acidental de um jovem de 19 anos, na última sexta-feira, na cidade de Katunitsa, a 160 quilômetros de Sófia. Ele teria sido atropelado por um microônibus conduzido por um parente de Kiril Rachkov, um líder cigano conhecido como "Rei Kiro", e suspeito de envolvimento em atividades criminosas. Os manifestantes dizem acreditar que foi um ataque premeditado e culpam as autoridades por omissão no incidente. Rachkov, de 69 anos, foi condenado várias vezes por comércio ilegal com outros países durante os anos de regime comunista no país.

Colaboração de Julia Assef

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