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União Europeia/Líbia

União Europeia se reúne com rebeldes líbios em Benghazi

Após quase três semanas de bombardeios da coalizão internacional contra alvos pró-Kadafi, enviados da União Européia se reúnem com rebeldes na cidade de Benghazi. A visita coincide com o giro pelo continente do vice-chanceler da Líbia, Abdul Ati al-Obeidi. A chefe da diplomacia do bloco, Catherine Ashton afirmou que os contatos com a oposição serão “exercícios de escuta”, e assegurou, que não haverá reuniões com representantes do regime do ditador líbio.

Rebeldes líbios na estrada entre Benghazi e Ajdabiyah, em 25 de março de 2011.
Rebeldes líbios na estrada entre Benghazi e Ajdabiyah, em 25 de março de 2011. REUTERS/Goran Tomasevic
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De Letícia Fonseca, correspondente da RFI, em Bruxelas,

A queda de Muamar Kadafi, a cada dia mais iminente, tem exigido do bloco europeu melhor conhecimento de quem assumirá o governo em Trípoli. Um dos objetivos da missão dos enviados a Benghazi é, por exemplo, responder questões como qual será o apoio da sociedade líbia aos rebeldes.

O Conselho Nacional Transitório da Líbia foi reconhecido pela França e Itália como interlocutor político e único representante legítimo do povo líbio. Mais cautelosa, a União Européia também o reconheceu, apesar de certas reservas. Este conselho de transição - que reúne grupos rebeldes - fez esta semana um apelo à Otan por mais bombardeios, armamentos e treinamento militar.

No mês passado, uma missão diplomática da União Européia desembarcou em Benghazi para avaliar possíveis medidas para combater o conflito no país. Outra iniciativa importante é a missão humanitária que o bloco pretende enviar à Líbia para ajudar na estabilização do país. Os europeus querem, porém, condicionar o início desta missão a uma solicitação prévia da ONU.

A missão humanitária da União Europeia na Líbia, com orçamento de 7,9 milhões de euros, poderá ter um mandato de até quatro meses. Esta missão pretende apoiar as tarefas de retirada das pessoas deslocadas no país, assim como ajudar as agências humanitárias na região, além de dar proteção aos civis. A situação na Líbia será debatida em sessão plenária, no Parlamento Europeu, ainda esta semana.

 

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