Bom desempenho econômico do Brasil faz FMI rever perspectiva para 2023
A economia da América Latina e do Caribe crescerá 1,9% este ano, ou seja, 0,3 ponto percentual a mais do que o esperado em abril, estimou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (25), que alerta para a importância de continuar a redução da inflação ao nível global.
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A melhoria deve-se ao dinamismo das duas principais economias latino-americanas: o Brasil, cuja economia crescerá 2,1% (+1,2 ponto percentual face à previsão de abril), e o México (2,6%, +0,8 ponto percentual), diz o FMI ao atualizar as suas perspectivas econômicas.
No México, as novas previsões foram influenciadas pela consolidação da recuperação do setor de serviços e pelos "efeitos derivados da resiliente demanda nos Estados Unidos", seu principal parceiro comercial.
O crescimento esperado para a região em 2023 está bem abaixo dos 3,9% em 2022 devido à "recente moderação" da expansão pós-pandemia e "à queda dos preços das commodities".
Em 2024, a economia da região crescerá 2,2%, sem alterações em relação às previsões anteriores.
Combate à inflação
Globalmente, a instituição financeira insiste que as perspectivas, embora melhores do que o previsto, "se mantêm fracas do ponto de vista histórico".
A alta dos juros para combater a inflação "continua pesando sobre a atividade econômica", afirma.
O FMI espera que a inflação global caia de 8,7% em 2022 para 6,8% em 2023 e 5,2% em 2024, mas a inflação subjacente (ou núcleo da inflação), que exclui preços de alimentos e energia, cairá "de forma mais gradual".
(Com AFP)
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