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EUA/Dados

Relatório confirma recuperação do mercado do trabalho nos EUA

O novo relatório mensal sobre o emprego, divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos mostra que, só no mês de fevereiro, foram criadas 227 mil novas vagas, confirmando uma recuperação do mercado de trabalho americano nos três últimos meses.

Situação do mercado de trabalho melhorou nos EUA, mas ainda não é normal, diz Ben Bernanke.
Situação do mercado de trabalho melhorou nos EUA, mas ainda não é normal, diz Ben Bernanke. REUTERS/Jonathan Ernst
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Apesar da criação massiva de vagas em fevereiro, a taxa de desemprego oficial do país, de 8,3%, continua inalterada em seu nível mais baixo nos últimos três anos. Os novos dados colocam um fim a cinco meses de baixa ininterrupta. Outra boa notícia para os americanos é que o Departamento do Trabalho revisou para cima a estimativa de criação de emprego nos últimos dois meses.

Em média, desde dezembro, foram criados 245 mil novas vagas, contra 157 mil entre setembro e novembro. O mês de janeiro registrou o maior número de contratações nos últimos cinco anos. A retomada, segundo a Casa Branca, "confirma que a economia americana está no caminho certo", a menos de oito meses das eleições presidenciais.

Segundo especialistas do banco de investimentos Nomura, a estagnação da taxa de desemprego pode ser interpretada de maneira diferente. Ela resulta principalmente de um aumento da população ativa, e em grande parte de desempregos, até agora excluídos das estatísticas, que desistiram de procurar emprego no auge da crise e agora buscam novamente por uma recolocação.

Para o economita Jeffrey Rosen, do gabinete Briefing.com, a estabilização do número de desempregados, e a diminuição dos cortes pelas empresas americanas, ligadas ao aquecimento do mercado do trabalho, dão sinais claros de que a economia americana está em fase de “reaceleração iminente.” Mas o presidente da Reserva Federal Americana, Ben Bernanke, lembrou no último dia 29 de fevereiro que a situação do mercado de trabalho ainda não pode ser considerada normal. Segundo dados do governo, o país criou 3,8 milhões de empregos desde o início da retomada do crescimento meados em 2010, mas perdeu 11,8 milhões durante a crise.

 

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