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Bienal de Veneza/Brasil

Bienal de Veneza traz quatro brasileiros na mostra principal

Os artistas plásticos brasileiros Ayrson Heráclito, Erika Verzutti, Ernesto Neto e Paulo Bruscky estão entre os convidados de honra da 57ª edição da Bienal de Arte de Veneza, que abre no sábado (13) e fica em cartaz até 26 de novembro.

Instalação "Medusa", de Mark Bradford, no pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza.
Instalação "Medusa", de Mark Bradford, no pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza. REUTERS/Stefano Rellandini
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Sob o lema "Viva Arte Viva", a diretora artística da bienal, a francesa Christine Macel (chefe de conservação do Centre Pompidou de París), convidou 120 artistas de mais de 50 países - dos quais 103 participam pela primeira vez - para narrar "seus universos" e mostrar a vitalidade do mundo em que vivemos.

Os organizadores da prestigiada manifestação de arte contemporânea, criada em 1895, propõem explorar e celebrar essa energia particular, positiva, emergente e inovadora que emanam os mundos dos artistas.

Paixão e resistência

"Viva Arte Viva é uma exclamação, um grito cheio de paixão pela arte e pela posição do artista. Viva Arte Viva é uma bienal desenhada com os artistas, pelos artistas e para os artistas", explicou Macel à imprensa. "O ato artístico é contemporaneamente um ato de resistência, de libertação e de generosidade", resumiu.

O pernambucano Paulo Bruscky e o carioca Ernesto Neto são nomes consagrados no circuito global. Ernesto Neto já representou o Brasil na edição de 2001 da Bienal e em 2006 ocupou a nave do Panteão, em Paris, com a instalação gigante Leviatan Thot. O baiano Ayrson Heráclito e a paulista Erika Verzutti são nomes em ascensão no cenário internacional.

A mineira Cinthia Marcelle, que trabalha com suportes variados que vão da instalação à escultura, da fotografia e do vídeo à performance, vai ocupar sozinha o pavilhão do Brasil.

Entre os artistas mais conhecidos convidados pela curadora estão Sheila Hicks, Kiki Smith e o dinamarquês Olafur Eliasson, conhecido por suas imensas esculturas e instalações. Entre os latino-americanos em destaque estão a argentina Lilian Porter, o mexicano Gabriel Orozco, o chileno Juan Downey (já falecido), a cubana Zilia Sánchez e o colombiano Marcos Avila-Forero.

Viagem na arte

O evento veneziano que este ano se celebra simultaneamente com a 14ª edição do Documenta, na Grécia e na Alemanha, é uma viagem na arte contemporânea, subdividido em nove capítulos e que, como em um livro, narra os medos e delícias, as dores e utopias, a tradição e o novo através das visões de artistas de todo o mundo.

A Bienal premiará com o Leão de Ouro a carreira de um ícone do feminismo dos anos 1970 e do body-art, a artista visual americana Carolee Schneemann, famosa por usar o próprio corpo como material para suas performances e provocações sobre a sexualidade.

Entre os países que participam pela primeira vez estão: Antgua e Barbuda, Kiribati, Nigéria e Cazaquistão.
 

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