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Coreia do Norte/Sony

Sessões lotadas marcam estreia de filme da Sony que satiriza líder norte-coreano

Comédia estrelada por James Franco e Seth Rogen teve estreia em cerca de 200 cinemas norte-americanos nesta quinta-feira (25). A sátira ao líder Kim Jong-Um provocou a indignação do governo de Pyongyang. Ameaças anônimas pela internet contra o público que fosse assistir ao filme chegou a fazer com que a Sony Pictures anunciasse o cancelamento da estreia. Mas diante de críticas e pressão generalizada, a companhia voltou atrás.

Filme que satiriza líder norte-coreano estreia em 200 salas nos EUA.
Filme que satiriza líder norte-coreano estreia em 200 salas nos EUA. REUTERS/Kevork Djansezian
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Seth Rogen, um dos astros do filme, e o co-diretor Evan Goldberg fizeram uma aparição surpresa em uma das primeiras exibições em Los Angeles, pouco depois da meia-noite do dia de Natal, e agradeceram aos espectadores pelo apoio para a exibição do filme.

O lançamento do filme ficou incerto depois que a Sony anunciou o cancelamento da estreia, após um ataque cibernético contra a empresa. Mas na quarta-feira, a Sony anunciou que 'A Entrevista' já estava disponível no YouTube, Google Play e no Xbox da Microsoft, assim como no site www.seetheinterview.com, um dia antes da estreia limitada a 200 cinemas nos Estados Unidos.

Divulgação

O número de salas é consideravelmente pequeno, pois a previsão inicial era de um lançamento em até três mil cinemas. “A Entrevista” já pode ser comprado ou alugado. A Sony também negocia com o Netflix para disponibilizar o filme na plataforma.

O longa-metragem, cheio de diálogos grosseiros, insinuações sexuais e humor escatológico, narra uma operação fictícia para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un, planejada pela CIA. A Coreia do Norte negou qualquer participação nas ameaças anônimas ou na série de ataques cibernéticos sofridos recentemente pela Sony, que teve documentos e emails internos hackeados e divulgados. Pyongyang chegou a oferecer ajuda para investigar as ameaças.

O presidente americano, Barack Obama, havia ameaçado a Coreia do Norte por represálias pelo ataque cibernético e chamou de "erro" a posição inicial da Sony. Obama elogiou a decisão de lançar o filme.
 

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