Oito mostras em diferentes museus da cidade expõem mais de 700 obras para celebrar a relação entre o pintor Henri Matisse e Nice, no sul da França. Em Berlim, um dos maiores festivais de dança contemporânea retraça a trajetória da disciplina nos últimos 25 anos. E a região parisiense abriga no próximo final de semana o último grande festival de música do verão francês. Clique em "Ouvir" para conferir o programa completo.
Em 1905 a luminosa cidade de Nice, no sul da França, foi uma revelação para o pintor Henri Matisse. Doze anos depois ele voltou com malas, palhetas e pincéis. Originário do norte do país, Matisse passou quase quarenta anos na riviera francesa, até sua morte em 1954.
A relação do artista com Nice é contada e celebrada por meio de oito exposições em cartaz nos museus da cidade. Graças a empréstimos de prestigiosas instituições francesas e estrangeiras, mais de 700 obras são apresentadas ao público em mostras que evocam temas recorrentes no trabalho do pintor, suas musas e modelos, a influência do simbolista Gustave Moreau ou os herdeiros de Matisse.
Essa homenagem inédita comemora até o dia 23 de setembro os cinquenta anos do museu Matisse de Nice
Dança
Começou nesta sexta-feira, 16 de agosto de 2013, em Berlim, o Dança em Agosto, um dos maiores festivais de dança contemporânea da Europa. O evento comemora este ano seu 25° aniversário com uma programação refletindo a evolução dessa disciplina , que vem se tornando mais narrativa, musical, colorida e socialmente engajada.
Os organizadores do festival acreditam que, como em outros campos, na dança o equilíbrio de forças está se deslocando dos antigos centros ocidentais para os países do sul. O público poderá assim conhecer o trabalho do congolês Faustin Linyekula, do moçambicano Panaibra Canda e do israelense Emanuel Gat.
Um dos destaques é a companhia brasileira Grupo de Rua, de Bruno Beltrão, que apresenta o espetáculo "Crackz", desenvolvido a partir de um repertório de gestos garimpados na Internet.
Até 31 de agosto o evento enfoca ainda o confronto entre dança e artes visuais, com performances coreográficas em galerias de Berlim e uma enorme vídeoinstalação ao ar livre do artista plástico David Michalek mostrando bailarinos célebres dançando em câmera lenta.
Música
No próximo final de semana o Rock en Seine encerra a temporada de grandes festivais de música do verão francês. Entre veteranos e revelações, o evento aposta este ano em uma maior diversidade de gêneros, que segundo François Missonnier, diretor do festival, reflete uma tendência da cena pop-rock independente.
No programa, o retorno com uma nova formação do grupo de rock industrial Nine Inch Nails, as novas canções do quarteto francês Phoenix, o heavy metal de System of a Down, o novo fenômeno soul britânico Laura Mvula, o pop intimista de Belle and Sebastian ou a surpreendente alquimia do grupo de rock independente Alt - J, além de outras dezenas de atrações.
François Missonnier explicou à RFI Brasil o que faz do Rock en Seine um festival diferente dos outros: "Uma das razões é a homogeneidade da programação. O público do festival inclui desde jovens de menos de 20 anos até pessoas com mais de 50, mas todos têm muitas afinidades. Além disso, o público é muito feminino, há mais garotas que rapazes, o que gera uma atmosfera muito mais tranquila. Isso também acontece porque o festival é no final das férias de verão. As pessoas chegam relaxadas e bronzeadas, prontas para a última grande festa antes de retomar o trabalho, em uma atmosfera única. A última característica importante é o lugar. O parque de Saint-Cloud é um monumento histórico, um lugar magnífico e absolutamente mágico. Além dos shows nos quatro palcos, podemos passear e descobrir aqui uma fonte, lá uma estátua..."
O Rock en Seine acontece de 23 a 25 de agosto no parque de Saint Cloud, na região parisiense.Os organizadores esperar superar o público do ano passado, que foi de 110 mil pessoas.
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