Prisão de Strauss-Kahn monopoliza conversas em Cannes
A prisão de Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI e rival potencial de Nicolas Sarkozy nas presidenciais francesas do ano que vem, tornou-se o principal assunto entre os participantes do festival de Cannes. O fato é tão comentado que esta edição já está sendo chamada de Festival de «Khan».
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Em cada esquina, restaurante, fila de filme, saída de projeção ou coletiva de imprensa, tem sempre uma rodinha comentando os últimos desdobramentos do affaire. De longas discussões sobre a veracidade dos fatos às dúvidas sobre o horário exato em que o poderoso chefão do FMI deixou sua suíte no Sofitel de Times Square, o tema centraliza a atenção de diretores, roteiristas, atores e críticos.
Todo esse interesse comprova que, apesar do cinema ser mágico, nada pode competir com a realidade, quando esta ultrapassa a ficção e reúne todos os ingredientes que fazem o sucesso da maioria dos filmes: poder, dinheiro, sexo, violência e complexidade psicológica. Até os telões instalados nos corredores do Palácio dos Festivais, que normalmente mostram as coletivas de imprensa, estão sintonizados nas TVs de notícias.
Sem querer, Dominique Strauss-Kahn acabou ofuscando os atores mais famosos do mundo e, entre incredulidade e surpresa, todos se perguntam qual será o final deste roteiro fora de competição.
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