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Um em cada seis adultos é obeso na França

O jornal francês Le Figaro desta terça-feira (25) traz o resultado de um estudo francês sobre a obesidade, divulgado na publicação cientítica Boletim Epidemiológico Semanal.

A obesidade ou o sobrepeso atingem 56,8% dos homens e 40,9% das mulheres na França.
A obesidade ou o sobrepeso atingem 56,8% dos homens e 40,9% das mulheres na França. Pixabay
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Segundo a pesquisa, a obesidade/sobrepeso atingem 56,8% dos homens e 40,9% das mulheres na França. Os números apenas de obesos são 15,8% (homens) e 15,6% (mulheres). Um dos autores da pesquisa, Sébastien Czernichow, diz que o excesso de peso continua um problema de saúde pública no país.

Uma comparação com outros países europeus, publicada na semana passada pela Eurostat, mostra que a França está em 10° lugar em número de pessoas obesas ou com sobrepeso, atrás de nações como a Romênia, a Itália e a Suécia. No geral, a França tem uma situação um pouco melhor que a média europeia.

Fonte ec.europa.eu/ eurostat
Fonte ec.europa.eu/ eurostat A. DE FREITAS/ infogr.am

A obesidade e o sobrepeso são definidos internacionalmente usando o IMC (índice de massa corporal), calculado pela divisão do peso em quilos pela altura em metros. Um IMC acima de 25 configura sobrepeso, e de 30, obesidade.

Source ec.europa/eurostat
Source ec.europa/eurostat A. DE FREITAS/ infogr.am

Fatores de risco

Em termos de prevenção, o trabalho publicado esta semana confirma fatores de risco conhecidos. Em primeiro lugar, a idade: a proporção de pessoas obesas quase dobra entre as pessoas na faixa dos 30 e as pessoas sexagenárias. As mulheres são mais afetadas que o homem quando jovens, mas a tendência se inverte após os 50 anos.

Outro dado é que a obesidade é menor entre os mais ricos. Ela atinge uma pessoa a cada quatro daquelas que ganham menos de € 1.000 por mês. Para quem ganha mais de € 4.200 por mês, a proporção é de menos de uma pessoa para dez.

Depressão e diabete

O estudo também lembra que o sobrepeso vem acompanhado em geral de um grande risco de doenças cardiovasculares (infarto, AVC etc.) e de diabete.

Mas a conexão não é sistemática e uma parte considerável de pessoas obesas são "metabolicamente sãs". "Isso demonstra que o IMC não é um bom critério para avaliar riscos cardicovasculares", diz Czernichow, que é chefe do serviço de nutrição do Hospital Europeu Georges-Pompidou, em Paris.

Porém as pessoas obesas estão mais expostas a outros tipos de patologia, como depressão, câncer e dores nas articulações. O estudo continuará acompanhando 30 mil franceses durante vários anos.

Fontes: Natural Earth- Withings e Doctolib/ le parisien
Fontes: Natural Earth- Withings e Doctolib/ le parisien A. DE FREITAS

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