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EUA: estudo mostra que vacina da Moderna seria a mais eficaz contra delta

As pessoas com um esquema completo de vacinação tiveram 11 vezes menos chances de morrer de Covid-19  e correm dez vezes menos risco de serem hospitalizadas, desde que a variante delta se tornou predominante nos Estados Unidos. Essa é a conclusão de três novos estudos publicados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nesta sexta-feira (10). A pesquisa analisou a eficácia das vacinas contra as formas mais graves da doença. 

Vacina da Moderna seria mais eficaz do que a Pfizer contra a variante Delta
Vacina da Moderna seria mais eficaz do que a Pfizer contra a variante Delta Josep LAGO AFP/Archivos
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Os dados de um dos estudos também sugerem que a vacina do laboratório Moderna oferece um nível de proteção superior aos outros imunizantes utilizados, Pfizer e Johnson & Johnson, em relação à variante delta. Os resultados foram apresentados um dia após o anúncio feito pelo presidente americano, Joe Biden, para aumentar o nível de imunização no país, onde 37% da população ainda não receberam uma única dose da vacina.

As medidas incluem a obrigatoriedade para as companhias com mais de 100 funcionários de exigir a vacinação para seus funcionários e a realização de testes semanais. As empresas devem "se assegurar de que sua força de trabalho esteja completamente vacinada ou exigir dos trabalhadores que não se vacinarem que obtenham um teste com resultado negativo pelo menos uma vez por semana", afirmou Biden. A medida afetará cerca de 80 milhões de pessoas e se soma à extensão da obrigatoriedade da vacinação para funcionários federais e todos os que trabalham em hospitais e recebem reembolsos federais de atenção médica.

"Como temos visto pesquisa após pesquisa, a vacinação funciona", afirmou a diretora do CDC, Rochelle Walensky, em um comunicado de imprensa divulgado nesta sexta-feira (10). O primeiro estudo analisou centenas de milhares de casos em 13 regiões dos Estados Unidos entre 9 de abril e 19 de junho, antes de a variante delta se tornar predominante, e os comparou com os dados recolhidos depois, entre 20 de junho e 17 de julho. Os números revelam que o risco das pessoas imunizadas contraírem o SARS-CoV-2 registrou um leve aumento: de 11,1 vezes menos propensos à infecção em relação aos não vacinados para 4,6 vezes menos.

Doses de reforço

A proteção contra o risco de hospitalização e morte, por outro lado, se manteve relativamente estável, mas registrou maior redução entre as pessoas com mais de 65 anos em comparação com os grupos mais jovens. O CDC e a agência americana de alimentos e medicamentos (FDA), a agência de vigilância sanitária dos EUA, estão avaliando a necessidade de aplicar doses de reforço, assim como na Europa e no Brasil.

É provável que os idosos sejam os primeiros a recebê-las quando a administração Biden começar a distribuí-las no fim do mês. Na França, a terceira dose começará a ser administrada nas casas de repouso para idosos, na segunda-feira (13).

Um dos estudos, que avaliou a efetividade das vacinas entre junho e agosto em mais de 400 hospitais, departamentos de emergência e clínicas de atendimento de urgência, examinou a eficácia de cada laboratório separadamente. Segundo os dados dessa pesquisa, a vacina da Moderna teve o melhor desempenho para evitar hospitalizações, com 95%; seguida pelos imunizantes da Pfizer (80%) e da Johnson & Johnson (60%).

(Com informações da AFP)

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