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Desmatamento da Amazônia desacelera com retorno de Lula ao poder, destaca imprensa francesa

A redução em um terço do desmatamento da Amazônia no primeiro semestre de 2023 recebe a atenção do Brasil e do mundo. Os dados positivos divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) são destaque na imprensa francesa desta sexta-feira (7), que atribui o resultado ao retorno do presidente Lula ao poder.

A destruição da parte brasileira da Amazônia caiu 33,6% entre janeiro e junho deste ano, em comparação ao mesmo intervalo em 2022, revelou nesta quinta-feira (6) o relatório do Inpe (imagem ilustrativa)
A destruição da parte brasileira da Amazônia caiu 33,6% entre janeiro e junho deste ano, em comparação ao mesmo intervalo em 2022, revelou nesta quinta-feira (6) o relatório do Inpe (imagem ilustrativa) AP - Fernando Crispim
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O jornal Le Monde lembra que colocar fim ao desmatamento até 2030 é uma promessa de Lula desde que assumiu novamente a presidência. Durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), a destruição da floresta avançou 75% em relação à média da década anterior, compara o diário francês.

Mais precisamente, a destruição da parte brasileira da Amazônia caiu 33,6% entre janeiro e junho deste ano, em comparação ao mesmo intervalo em 2022, revelou nesta quinta-feira (6) o relatório do Inpe. As imagens de seus satélites identificaram 2.649 km² de desmatamento, contra 3.988 km² registrados entre janeiro e junho do ano passado.

O site da revista Le Point reproduz uma declaração da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que atribui os resultados à decisão do presidente Lula de fazer da luta contra as mudanças climáticas e o desmatamento uma política de governo.

Se comparado isoladamente, o mês de junho revela um resultado ainda mais animador: uma redução de 41% da destruição da floresta em comparação a 2022.

Plano de ação

Em junho, lembra o site da France 24 , Lula expôs seu plano de ação, incluindo a retomada imediata de metade das zonas exploradas ilegalmente em áreas protegidas, a criação de 3 milhões de hectares suplementares de superfícies preservadas até 2027, além de contratar milhares de especialistas neste segmento.

O anúncio, enfatiza o jornal suíço Le Temps, veio em reação à decisão de parlamentares de limitar a atuação do Ministério do Meio Ambiente, retirando-lhe a competência de gestão de recursos hídricos e do cadastro de propriedades rurais.

Para alcançar seus objetivos, Lula tenta insistentemente convencer os países mais ricos de financiar a proteção da floresta. A Noruega e a Alemanha já contribuíram para o Fundo Amazônia, criado com este objetivo.

O meio ambiente é o centro das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, que recentemente pediu aos países sul-americanos para serem mais rigorosos na luta contra os crimes ambientais, antes de poderem finalizar um acordo bilateral de livre-comércio.

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