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Randolfe receberá Legião de Honra da França por sua ação pela Amazônia e contra a pandemia

O senador Randolfe Rodrigues foi condecorado com a Légion d’Honneur, a mais alta distinção da França. Seu engajamento pela defesa ambiental e a ação na luta contra a pandemia de Covid-19 motivaram a homenagem de Paris. O político se emocionou ao receber a informação da embaixada francesa no Brasil e diz que o mundo está vendo o esforço contra as 'boiadas' no meio ambiente e a luta contra o coronavírus.

O Senador Randolfe Rodrigues será homenageado pela França.
O Senador Randolfe Rodrigues será homenageado pela França. Moreira Mariz / Agência Senado
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Raquel Miura, correspondente da RFI em Brasília

A atuação na CPI da Covid, um dos principais calcanhares de Aquiles do governo Jair Bolsonaro, rendeu holofotes internacionais ao vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues. O presidente francês Emannuel Macron vai conceder a principal honraria do país a estrangeiros, criada por Napoleão Bonaparte em 1802, ao senador do Amapá por sua atuação política no enfrentando à Covid-19. O comunicado do governo francês cita também a 'defesa fervorosa' do brasileiro pelo meio ambiente e do Acordo de Paris.

A ligação da embaixada francesa veio no mesmo dia em que o senador ingressou com uma queixa crime contra o presidente Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. Randolfe disse na ação jurídica que já vinha sendo alvo de ataques por parte do chefe de Estado, inclusive com termos homofóbicos, mas que o vídeo publicado nas redes sociais com comentários pelo presidente passou dos limites. 

A publicação de meses atrás mostra Randolfe defendendo a compra de mais vacinas para acelerar a imunização no país, inclusive a indiana Covaxin – hoje no centro de um escândalo – e a russa Sputnik V. O presidente insinua que o senador é que estaria no meio das ilegalidades que vieram à tona nos contratos para aquisição das doses da Índia.

"Pretendia ajudar, sim, na aquisição da Covaxin, desde que ela se demonstrasse cientificamente viável (do ponto de vista de segurança e eficácia) e, obviamente, que a contratação se desse no bojo da mais estreita legalidade", afirmou o senador.

Para ele, Bolsonaro usa de falácias e fake news para tentar virar o jogo. "A política foi criada para evitar a guerra. Mas, infelizmente, o presidente transforma a política no espaço da guerra, do conflito, da ruptura das instituições democráticas".

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