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América Latina

No Chile, Dilma diz que não cometeu nenhum delito

Pouco antes de desembarcar em Santiago par sua visita oficial ao Chile nesta sexta-faire (26), a presidente brasileira, Dilma Rousseff, criticou o debate sobre o impeachment no Brasil e disse que não cometeu nenhum delito. Em entrevista concedida ao jornal local El Mercurio, a chefe de Estado também defendeu o potencial da economia brasileira.

Dilma Rousseff foi recebida pela presidente chilena Michelle Bachelet em Santiago
Dilma Rousseff foi recebida pela presidente chilena Michelle Bachelet em Santiago REUTERS/Rodrigo Garrido
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Dilma retrucou mais uma vez ao ser questionada pelo jornal chileno sobre o risco de afastamento do poder e as críticas que vem recebendo. “Desde o primeiro dia do meu mandato tenho atuado com total transparência e repudiado com veemência a corrupção (...) Não há nenhuma dúvida contra mim ligada às denúncias de corrupção”, disse a presidente. “Tenho a consciência tranquila de que não cometi nenhum delito”, insistiu a chefe de Estado.

A presidente também aproveitou a ocasião para defender a posição do Brasil como um ator econômico de peso no cenário internacional, apesar da crise. "O país se mantém como um mercado atraente e confiável para o investidor estrangeiro", disse. “O maior desafio que enfrento hoje é retomar o crescimento para que o Brasil volte a criar empregos e oportunidades”, completou a presidente.

"Todas as medidas que estamos tomando produzirão resultados ainda mais robustos em 2016, mantendo o Brasil como destino de investimentos internacionais e construindo condições para a recuperação de boas notas das agências classificadoras de risco", acrescentou Dilma, dois dias após a Moody’s reduzir a nota de crédito da sétima economia mundial de Baa3 a Ba2, com perspectiva negativa.

A economia estará no centro da visita de Dilma, a primeira da líder brasileira ao país desde a eleição de chilena Michelle Bachelet em 2014. O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial do Chile, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. “Desde que Bachelet assumiu, ela tem buscado sempre aproximação maior com o Brasil. Ela atribuiu uma prioridade grande para reaproximar o Chile do Brasil e dos outros vizinhos da América do Sul”, declarou o embaixador brasileiro no Chile, Georges Lamazière, pouco antes do início da visita. Além de se reunir com a presidente chilena, Dilma vai se encontrar com empresários locais em Santiago.

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