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JMJ/Rio de Janeiro

Mais de 5 mil jovens franceses vão ao Brasil para evento com papa

Mais de um milhão e meio de peregrinos devem visitar o Brasil durante a primeira Jornada Mundial da Juventude do papa Francisco. Mas os franceses serão menos numerosos este ano do que na edição anterior em Madri, devido ao alto custo da viagem.

Fiéis recebem a Cruz da Jornada Mundial da Juventude na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 15 de julho de 2013.
Fiéis recebem a Cruz da Jornada Mundial da Juventude na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 15 de julho de 2013. REUTERS/Pilar Olivares
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5610 jovens franceses já estão no Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude. Esse número é quase dez vezes menor do que na edição anterior do evento, em 2011 em Madri. Isso porque nestes tempos de crise, o custo quatro vezes maior da viagem desanimou muitos candidatos.

Cada peregrino francês teve que desembolsar cerca de dois mil euros, o equivalente a 5 850 reais, para uma estadia de duas semanas.

Os jovens que queriam participar tiveram que se inscrever cedo por questões de organização, antes mesmo que o papa Bento 16 abdicasse, em fevereiro. A eleição do papa Francisco no dia 13 de março redobrou o entusiasmo dos participantes. A personalidade jovial e calorosa do novo pontífice atrai os jovens, ainda mais que a Jornada Mundial da Juventude acontece no continente onde ele nasceu.

Para aproveitar ao máximo, grande parte dos peregrinos embarcou mais cedo para o Brasil a fim de conhecer o país e se preparar para a chegada do papa. Na bagagem, eles levam as recomendações de segurança das autoridades francesas sobre os lugares a serem evitados e os comportamentos a adotar.

A segurança é, aliás, a grande preocupação das autoridades do Rio de Janeiro. A cidade vai se transformar em uma verdadeira fortaleza a partir do dia 22 de julho, com mais de 30 mil policiais e militares e helicópteros munidos de câmeras.

As áreas turísticas e hoteleiras, as estação de metrô e ônibus e as favelas consideradas mais perigosas serão vigiadas de perto pela polícia.

Após a onda de protestos de junho, o Ministério da Defesa reforçou o dispositivo de segurança previsto, temendo que a visita do papa e a consequente atenção da mídia mundial incite a realização de novas manifestações.

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