Brasil conquista cadeira no Conselho de Direitos Humanos da ONU
A Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu nesta segunda-feira 18 novos membros para o Conselho de Direitos Humanos. O Brasil foi um dos três candidatos, ao lado da Argentina e Venezuela, para as três vagas do grupo da América Latina e Caribe. A escolha de países como a Venezuela e Paquistão, com históricos questionáveis em direitos humanos gerou críticas entre ONGs.
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“Falar de eleições no Conselho de Direitos Humanos é exagero”, comentou uma representante da Human Rights Watch, referindo-se a manobras em alguns grupos para garantir a escolha de certos países.
A disputa foi mais acirrada no grupo dos países ocidentais: os vencedores foram Estados Unidos, Alemanha e Irlanda. Segundo Peter Wittig, embaixador alemão na ONU, a competição aberta do grupo ocidental deveria ser um exemplo para outros grupos regionais. Alguns observadores diziam que os Estados Unidos corriam o risco de não ter um lugar, por terem apresentado uma candidatura tardia.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU tem a responsabilidade de promover e proteger os direitos humanos em todo o mundo; alertar sobre violações na área e fazer recomendações aos países. Ele é formado por 47 membros, escolhidos pelos 193 Estados membros da Assembleia Geral em função da distribuição geográfica, ocupando uma cadeira por um período de três anos.
Para a África, foram escolhidos Gabão, Quênia e Serra Leoa. A Ásia elegeu como representantes Japão, Cazaquistão, Paquistão, Coreia do Sul e Emirados Árabes. Para a Europa do Leste, as cadeiras foram para a Estônia e Montenegro.
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