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G20/México

Dilma vai defender crescimento como resposta à crise no G20

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, participa nesta segunda-feira do primeiro dia da 7ª cúpula de chefes de Estado e de governo do G20 em Los Cabos, no México. Ela tem reuniões bilaterais com os líderes da Itália, Alemanha e Rússia, além de uma reunião com os outros líderes do bloco dos Brics. Dilma desembarcou no México no domingo à tarde.

A presidente brasileira Dilma Rousseff é recebida em Los Cabos por autoridades mexicanas neste domingo.
A presidente brasileira Dilma Rousseff é recebida em Los Cabos por autoridades mexicanas neste domingo. REUTERS
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O primeiro compromisso de Dilma, logo de manhã, é a reunião de chefes de Estado e de governo do Brics, o grupo dos países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os líderes do bloco devem discutir a contribuição de cada um à ajuda prometida para fortalecer a capacidade de crédito do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os países desenvolvidos e emergentes que compõem o G20 concordaram em abril em aumentar o capital do FMI em mais de US$ 430 bilhões.

Ainda na manhã desta segunda-feira, no horário local, Dilma Rousseff tem um encontro bilateral com o chefe do governo italiano, Mario Monti, e logo em seguida uma reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel. À tarde, após a primeira plenária de chefes de Estado do G20, ela se reúne com o presidente russo, Vladimir Putin. A agenda da presidente será encerrada nesta segunda-feira com o jantar oferecido aos chefes de Estado e de governo pelo presidente do México, Felipe Calderón.

A cúpula terá três sessões de trabalho centradas na economia global e no sistema financeiro, mas vai abordar também temas como crescimento verde, criação de empregos, infraestrutura e segurança alimentar. Em seus discursos, a presidente Dilma Rousseff vai defender uma resposta à crise baseada no estímulo ao crescimento, e não na austeridade, a fim de evitar uma recessão mundial. Ela também vai insistir novamente na necessidade de reformular organismos internacionais como o FMI e o Banco Mundial, além do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Dilma Rousseff ainda deve aproveitar a ocasião para pedir que os chefes de Estado que não participarão da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável Rio + 20 também cooperem com as negociações em curso.

A agenda da presidente Dilma para este G20 está bem apertada, já que ela deve voltar rapidamente para o Rio de Janeiro, onde na quarta-feira recebe vários líderes mundiais, entre eles o presidente da França, François Hollande. Fontes diplomáticas indicaram à Agência France Presse que ela pode até mesmo embarcar de volta antes da última sessão de trabalho da cúpula, marcada para o final da manhã de terça-feira.

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