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Estados Unidos/Clima

EUA comunicam oficialmente à ONU saída do Acordo de Paris sobre o clima

Os Estados Unidos comunicaram formalmente nesta segunda-feira (4) às Nações Unidas sua saída do Acordo de Paris sobre o clima. A decisão foi anunciada pelo presidente Donald Trump, em 2017.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, confirmou a decisão do presidente Donald Trump sobre o Acordo de Paris
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, confirmou a decisão do presidente Donald Trump sobre o Acordo de Paris REUTERS/Leah Millis
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A confirmação foi feita pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo e dá início ao período para que Washington possa efetivamente concretizar sua saída, que será efetivada um ano depois da notificação, disse Pompeo.A retirada propriamente dita dos Estados Unidos só ocorrerá em 4 de novembro de 2020, no dia seguinte das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, disputará um segundo mandato.

Para justificar a posição americana, o secretário de Estado americano alegou que o engajamento dos Estados Unidos no acordo representaria “um fardo econômico injusto imposto aos trabalhadores, empresas e contribuintes americanos.” Ele ainda declarou que o país faz sua parte na luta contras as emissões de gases que provocam o efeito estufa e prometeu que Washington proporia um modelo realista e pragmático nas discussões internacionais sobre o clima.

“Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros na luta contra as consequências provocadas pelas mudanças climáticas”, ressaltou o representante do governo americano. “Os Estados Unidos continuarão a promover a pesquisa, a inovação e o crescimento econômico, reduzindo as emissões e dando a mão para parceiros em todo o mundo”, declarou.

Aquecimento deve ser limitado a 1,5°

O acordo de Paris, assinado em dezembro de 2015 durante a Cúpula da ONU sobre mudanças climáticas, prevê um esforço coletivo dos países para limitar o aquecimento global em 1,5° em relação aos níveis pré-industriais. A saída dos Estados é motivo de extrema preocupação, já que o país é o segundo maior produtor mundial de gás de efeito estufa.

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