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Costa Rica/eleições

Pastor evangélico contra casamento gay vence 1° turno das eleições na Costa Rica

O deputado Fabricio Alvarado, um pregador evangélico contrário ao casamento gay foi o mais votado no primeiro turno da eleição presidencial da Costa Rica neste domingo (4), mas terá que disputar o segundo turno em abril com o candidato governista Carlos Alvarado.

O deputado Fabricio Alvarado, um pregador evangélico contrário ao casamento gay , foi o mais votado no primeiro turno da eleição presidencial da Costa Rica. Foto do 04/02/17
O deputado Fabricio Alvarado, um pregador evangélico contrário ao casamento gay , foi o mais votado no primeiro turno da eleição presidencial da Costa Rica. Foto do 04/02/17 REUTERS/Randall Campos
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Com 80,6% das urnas apuradas, Fabricio Alvarado, do partido conservador Restauração Nacional, obteve, até agora, 24,8% dos votos, seguido pelo ex-ministro Carlos Alvarado, do governista Partido Ação Cidadã (PAC), com 21,6%. Os dois devem disputar o segundo turno no dia 1° de abril.

A taxa de abstenção ficou em 33,88%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dois candidatos celebraram a passagem para o segundo turno. "Hoje os costa-riquenhos saíram para votar e a mensagem é clara: a Costa Rica não quer mais do mesmo, não deseja mais as campanhas políticas de sempre. Por isso me uno ao movimento que foi criado de unidade, valores, de inovação e verdadeiro progresso", disse Fabricio Alvarado. O pastor repetiu sua mensagem concentrada em "família, princípios e valores".

Seu rival, ex-ministro do Trabalho do atual governo, de 38 anos, afirmou que a próxima administração deve ser um "governo de unidade nacional que abra o diálogo, que respeite as diferenças e que saiba transformar este país". Carlos Alvarado citou desafios nas áreas de economia, segurança e infraestrutura para o próximo governo, enquanto os simpatizantes gritavam "Carlos presidente".

Insegurança motiva voto

O deputado evangélico Fabricio Alvarado, que em dezembro estava com 3% nas pesquisas de intenção de voto, disparou no fim da campanha por sua postura contrária ao casamento gay após uma declaração realizada em 9 de janeiro pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) a favor da união homossexual.

A insegurança também motiva a intenção de voto dos costa-riquenhos diante de um drástico aumento no número de homicídios, que em 2017 alcançou 12,1 por cada 100.000 habitantes, o mais alto da história do país. De acordo com a lei eleitoral do país, caso nenhum candidato consiga pelo menos 40% dos votos, o segundo turno é disputado entre os dois que receberam mais votos no primeiro turno.

(Com informações da AFP)

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