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Ataque/Nova York

Ataque em Manhattan entra na corrida eleitoral de Nova York

O atentado que deixou oito mortos e 11 feridos em Nova York já começa a ter repercussões políticas nos Estados Unidos. Além de suscitar várias declarações e ameaças do presidente norte-americano Donald Trump, o ataque estará no centro das discussões durante o último debate entre os candidatos à prefeitura nova-iorquina, que se prepara para eleições no dia 7 de novembro.

Foto de Sayfullo Saipov exibida durante coletiva de imprensa sobre ataque de segunda-feira.
Foto de Sayfullo Saipov exibida durante coletiva de imprensa sobre ataque de segunda-feira. SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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Eduardo Graça, correspondente da RFI em Nova York

Esse debate acontece um dia depois do maior atentado terrorista da história da cidade desde o 11 de Setembro de 2001. O prefeito Bill de Blasio, favorito à reeleição, vai enfrentar os questionamentos dos dois principais adversários, a deputada republicana Nicole Malliotakis e o independente Bo Dietl.

Embora esteja liderando com folga as pesquisas de intenção de voto para a eleição da próxima terça-feira (7), ancorado por números como os da segurança pública, com os crimes em um recorde negativo, De Blasio será cobrado sobre a prevenção contra tragédias como a desta segunda-feira (1°), já que o atentado foi perpetrado por um cidadão do Uzbequistão com visto de trabalho e que morava no vizinho estado de Nova Jérsei.

Fim da loteria do Greencard

Enquanto as autoridades tentam entender o ataque, na esfera política as primeiras declarações já apontam para um possível endurecimento das regras migratórias nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump insinuou que pretende acabar com o sistema de sorteio de vistos de residente. O dispositivo conhecido como “Loteria do Greencard”, dá, a cada ano, 50 mil autorizações de permanência para estrangeiros no país

De Blasio é o favorito na corrida eleitoral

A expectativa para terça-feira é a de que De Blasio, o político mais à esquerda com cargo eletivo hoje na primeira divisão da política americana, seja reeleito com vantagem de mais de 40% dos votos. Esse resultado confirmaria o morador do Brooklyn como um dos principais nomes da ala mais progressista do Partido Democrata para as eleições de meio-termo no ano que vem e também as gerais em 2020.

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