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Obama promete medidas para controle de armas nos EUA

Mal acabou de voltar de férias e no início de seu último ano no poder, o presidente americano, Barack Obama, quer passar à ofensiva a respeito do controle de armas no país. Ele vai anunciar, nesta terça-feira, uma série de medidas a respeito, de acordo com um comunicado.  

Armas confiscadas no ataque de San Bernardino, Califórnia, dezembro de 2015.
Armas confiscadas no ataque de San Bernardino, Califórnia, dezembro de 2015. Fuente: Reuters.
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“Isso não vai acabar com os crimes violentos e tiroteios”, disse Obama na Sala Oval da Casa Branca, nesta segunda-feira (4), após encontro com a ministra da Justiça dos EUA, Loretta Lynch . “Mas vai permitir, potencialmente, salvar vidas neste país”, acrescentou.

Mais de 30 mil americanos morrem por disparos de armas de fogo a cada ano. O poder executivo cita um estudo realizado por uma organização do ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg. Segundo a pesquisa, sete crianças ou adolescentes morrem em média, por dia, por causa de tiros.

Frustrado com a inflexibilidade da oposição política sobre o controle de armas, apesar dos recorrentes tiroteios em massa no país, Obama busca contornar o Congresso com ações executivas que, segundo seus assessores, terão foco na regulamentação da venda de armas e na redução de vendas ilegais.

Controle de antecedentes deve estar nas medidas a serem anunciadas

A principal medida a ser adotada deverá ser a generalização de uma obrigação de controle de antecedentes judiciários e psiquiátricos antes de qualquer venda de armas. A compra de armas nos Estados Unidos é relativamente feita sem controles, principalmente por internet.

Mesmo sem conhecer o conteúdo das propostas presidenciais, republicanos já se mostram contra a iniciativa. Inclusive o candidato à nomeação republicana para a presidência Donald Trump. Em entrevista à CNN, o milionário ironizou a atitude de Obama, que “prefere passar duas semanas jogando golfe” a  se sentar com os congressistas para tentar chegar a um compromisso.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Obama fará um pronunciamento "em breve" sobre as medidas administrativas que irão ajudar a "manter as armas longe das mãos de pessoas que não deveriam tê-las".

O Congresso, controlado pelos republicanos, já rejeitou medidas para reduzir a venda de rifles militares semi-automáticos.
 

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