Suspeito do ataque em igreja de Charleston é preso nos EUA
O homem branco suspeito de disparar e matar nove pessoas ontem à noite em uma igreja da comunidade negra da cidade de Charleston, na Carolina do Sul, foi capturado nesta quinta-feira (18), confirmou o chefe de polícia Gregory Mullen. O atirador foi identificado como Dylann Roof, de 21 anos. O jovem foi preso na Carolina do Norte. Depois do ataque, ele havia fugido a bordo de um sedã preto. A justiça federal abriu uma investigação por "crime de ódio".
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Dylann Roof passou várias horas foragido, apesar da grande operação de busca organizada pela polícia local, com apoio de agentes federais. Ele vive na região de Columbia, a capital da Carolina do Sul, a duas horas de Charleston.
Sobrevivente diz que atirador ficou uma hora na igreja
O ataque contra a igreja da comunidade negra de Charleston é um dos mais violentos dos últimos 25 anos nos Estados Unidos. O tiroteio ocorreu por volta das 21h de quarta-feira (22h em Brasília) contra a Emanuel African Methodist Episcopal Church de Charleston, um dos locais de culto mais antigos da cidade.
Uma mulher que sobreviveu ao ataque relatou que o atirador entrou na igreja e se misturou aos outros frequentadores. Ele permaneceu sentado num banco durante cerca de uma hora. Subitamente, levantou-se e atirou. Antes de ir embora, o suspeito disse à mulher que a deixava viva para ela poder contar o que aconteceu.
Entre as vítimas estão o reverendo Clementa Pinckney, senador da Carolina do Sul e pastor da igreja desde 2010. A irmã do senador também foi morta no ataque, segundo a imprensa local. O chefe da polícia relatou que ao chegar à igreja, a polícia encontrou oito mortos dentro de templo. "Duas pessoas feridas foram levadas (ao hospital) e uma faleceu", disse Mullen.
Reações
A pré-candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton, que participou na quarta-feira de um ato eleitoral na cidade, escreveu no Twitter: "notícias terríveis de Charleston − meus pensamentos e minhas orações estão com vocês".
Jeb Bush, pré-candidato republicano à sucessão em 2016, que deve participar de um comício em Charlotte, na Carolina do Norte, disse no Twitter que "nossos pensamentos e orações estão com os indivíduos e famílias afetadas pelos trágicos fatos de Charleston".
(Com informações da AFP)
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