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EUA/massacre

Senadora americana propõe lei para proibir fuzis de assalto

A senadora americana Dianne Feinstein disse neste domingo que iria propor em janeiro uma lei para banir os fuzis de assalto, depois do recesso do Congresso americano. A medida é uma reação às críticas à falta de controle do porte de armas nos Estados Unidos, de luto depois do massacre na escola primária Sandy Hook, em Newtown, que deixou 26 mortos.

População faz vigília eml Newtown para rezar pelas vítimas do ataque.
População faz vigília eml Newtown para rezar pelas vítimas do ataque. © Reuters
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Em entrevista ao canal NBC, a senadora da Califórnia disse que o anteprojeto será apresentado no Senado e em seguida na Câmara de Representantes. Questionada sobre a possibilidade da lei obter o apoio do presidente Barack Obama, ela respondeu "que certamente ele o fará."

Diante do lobby que defende o porte de armas no país, para que o projeto possa ser aprovado, será preciso que os democratas e republicanos cheguem a um acordo.Caso não haja consenso, dificilmente a lei poderá ser adotada. Os novos parlamentares americanos, eleitos nas legislativas de 6 de novembro, assumem o cargo no dia 3 de janeiro. A proibição dos fuzis de assalto foi votada durante o mandato do presidente Bill Clinton, nos anos 90, mas expirou em 2004 com a eleição de George W. Bush. Nos Estados Unidos, o direito ao porte de armas é protegido pela Constituição.

O massacre de Newtown relançou o debate nos Estados Unidos sobre o assunto. No dia do massacre, uma manifestação em frente à Casa Branca pediu ao governo uma reação rápida para evitar novas tragédias. O atirador, Adam Lanza, utilizou um fuzil de assalto para matar as 20 crianças e os seis adultos que trabalhavam na escola Sandy Hook e se suicidar em seguida. Antes do ataque, ele matou sua mãe, Nancy, na casa onde os dois moravam, em um bairro chique de Newtown. Nancy era apaixonada por armas e possuía um arsenal em casa. Seus filhos a acompanhavam com frequência ao clube de tiro que ela frequentava.

Adam Lanza também utilizou a arma  para arrombar a porta da escola, que estava fechada, e entrar no estabelecimento. Em seguida, ele matou 20 crianças de duas classes diferentes. Cada vítima foi atingida por diversos tiros. As autópsias revelaram que uma delas levou até 11 balas.
 

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