EUA: empresas aéreas devem pagar mais de US$ 600 mi a passageiros por voos cancelados ou alterados
O Departamento de Transportes dos EUA ordenou que seis companhias aéreas paguem mais de US$ 600 milhões em reembolsos de passageiros por voos cancelados ou alterados, depois que os viajantes buscaram reparação por não receberem seu dinheiro de volta.
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As autoridades receberam uma "enxurrada de reclamações de viajantes aéreos" desde o início da pandemia, devido à falta de reembolsos imediatos das empresas, informou o departamento em comunicado divulgado na segunda-feira (15).
As companhias aéreas atingidas foram a americana de baixo custo Frontier, bem como as estrangeiras Air India, TAP Portugal, Aeromexico, El Al e Avianca.
"O cancelamento de um voo é bastante frustrante, e você também não deveria ter que pechinchar ou esperar meses para obter seu reembolso", disse o secretário de transporte Pete Buttigieg.
Além dos reembolsos, o Departamento de Transporte também disse que está avaliando mais de US$ 7,25 milhões em multas civis contra as companhias aéreas, por "atrasos extremos no fornecimento de reembolsos".
As ações do departamento levaram a que "milhares de passageiros" recebessem mais de meio bilhão de dólares em reembolsos exigidos, acrescentou o departamento.
Entre as companhias aéreas, a Frontier foi multada em US$ 2,2 milhões, enquanto a Air India foi multada em US$ 1,4 milhão.
De acordo com a lei dos EUA, as companhias aéreas e os agentes de passagens são legalmente obrigados a reembolsar os clientes se a companhia aérea cancelar ou "alterar significativamente" um voo para, de e dentro dos Estados Unidos e se o consumidor não quiser aceitar a alternativa oferecida.
É ilegal que as companhias aéreas recusem reembolsos e forneçam vouchers aos consumidores, disseram as autoridades.
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