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Autoridades da Carolina do Norte expressam revolta, após tiroteio que deixou cinco mortos

Um homem armado matou cinco pessoas na quinta-feira (13) em Raleigh, capital do estado americano da Carolina do Norte. Um policial que estava de folga faz parte das vítimas, informou a prefeita da cidade, Mary-Ann Baldwin. Várias pessoas ficaram feridas; uma delas se encontra em estado grave. O atirador foi detido após o cerco da polícia a uma casa onde ele havia se refugiado. 

Imagem aérea do cerco policial à casa onde o atirador se refugiou em Raleigh, na Carolina do Norte.
Imagem aérea do cerco policial à casa onde o atirador se refugiou em Raleigh, na Carolina do Norte. AP - Travis Long
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"Por volta das 20h locais, a polícia cercou o suspeito em uma residência", indicou a prefeita de Raleigh, Mary-Ann Baldwin, que lamentou o "dia triste e trágico". Pouco depois, a polícia tuitou que o indivíduo havia sido detido. Segundo o tenente Jason Borneo, o suposto atirador "é um homem jovem branco". 

"Eu o vi passar na frente da minha casa, no jardim. Ele estava vestido com roupa de camuflagem e carregava uma carabina de cano longo", relatou Robert, uma testemunha que preferiu não dar seu sobrenome, em entrevista ao canal de TV local WRAL.

Os primeiros disparos ocorreram pouco depois das 17h locais, em uma área para pedestres da cidade, de quase 500 mil habitantes. Segundo a imprensa americana, um grande contingente de forças de segurança foi mobilizado em seguida.

"Esta noite, o terror bateu na nossa porta", lamentou o governador do estado, Roy Cooper, em uma coletiva de imprensa. "O pesadelo de toda a população chegou a Raleigh. Este é um ato de violência sem sentido, horrível e revoltante", afirmou Cooper.

"Violência gratuita"

Os tiroteios são frequentes nos Estados Unidos, devido à grande quantidade de armas em circulação no país pela facilidade com que os americanos têm acesso a elas. 

"Devemos deter esta violência gratuita na América. Devemos responder à violência armada. Nossa tarefa é imensa. E nesta noite nossa dor é imensa", disse a prefeita de Raleigh.

No final de maio, um adolescente de 18 anos, Salvador Ramos, cometeu um massacre em uma escola primária na pequena localidade de Uvalde, no Texas, a cerca de uma hora de distância da fronteira com o México. Ao todo, 22 pessoas morreram: 19 alunos, duas professoras e o atirador. Na ocasião, o presidente Joe Biden disse que era necessário “enfrentar o lobby das armas” e aplicar medidas de regulamentação. O ataque é o que fez mais vítimas no país desde 2012.

Cerca de 49 mil pessoas morreram em tiroteios nos Estados Unidos em 2021, contra 45 mil em 2020, o que já era considerado um recorde anual. Dados oficiais apontam que são mais de 130 mortes por dia, das quais mais da metade são suicídios. Entretanto, são os tiroteios em massa que mais se destacam e ilustram a divisão ideológica entre conservadores e progressistas sobre como evitar essas tragédias.

(Com informações da AFP)

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