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Trump nega envolvimento dos EUA em tentativa de "invasão" da Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta terça-feira (5) que seu governo tivesse qualquer vínculo com a suposta "invasão" pelo mar para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A presumida "tentativa de golpe" foi denunciada nesta segunda-feira (4) pelo líder sul-americano.

O presidente dos Estados Undios, Donald Trump,Trump declarou à imprensa nos jardins da Casa Branca nesta terça-feira, 5 de maio de 2020, que os Estados Undios não têm nada a ver com a suposta tentativa de invasão pelo mar da Venezuela.
O presidente dos Estados Undios, Donald Trump,Trump declarou à imprensa nos jardins da Casa Branca nesta terça-feira, 5 de maio de 2020, que os Estados Undios não têm nada a ver com a suposta tentativa de invasão pelo mar da Venezuela. AFP
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Trump declarou à imprensa nos jardins da Casa Branca que tinha acabado de ser informado do caso. "Não tem nada a ver com nosso governo", completou.

Ontem, na televisão estatal, o presidente venezuelano mostrou dois americanos detidos por uma "invasão" fracassada no mar da Venezuela. Nicolas Maduro afirmou que eles eram "membros da segurança" de Trump. Ele exibiu passaportes e outros documentos dos detidos, e informou que eles eram Luke Denman, de 34 anos, e Airan Berry, de 41.

Ao todo, 15 pessoas foram capturadas em dois dias na Venezuela, acusadas de envolvimento nessa tentativa de golpe. O presidente venezuelano informou que as detenções ocorreram desde domingo (3). Maduro atribuiu a Trump e ao presidente colombiano, Ivan Duque, a responsabilidade pelo suposto plano.

Guaidó acusado de envolvimento

No domingo, Caracas informou ter desmantelado uma tentativa de "invasão por via marítima” de “mercenários vindos da Colômbia”, com o objetivo de promover “um golpe” contra Maduro. A operação resultou na morte de oito “terroristas”, indicou a presidência.

Nessa segunda-feira, o Ministério Público acusou o líder da oposição Juan Guaidó de ter contratado os "mercenários" com recursos venezuelanos bloqueados pelas sanções de Washington. A operação foi denunciada pouco mais de um ano após a tentativa fracassada de Guaidó de liderar um levante militar contra Maduro.

O Exército é o principal apoio do governante venezuelano, que também é respaldado por China, Rússia e Cuba. A Venezuela enfrenta duras sanções econômicas dos Estados Unidos. Guaidó, presidente autoproclamado e reconhecido por cerca de 60 países, rejeitou todas as acusações.

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