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Zika

Colômbia confirma três mortos infectados com zika e síndrome de Guillain-Barré

As autoridades de saúde da Colômbia confirmaram nesta sexta-feira (5) a morte de três pacientes, infectados com zika. Todas as vítimas apresentaram sintomas neurológicos da síndrome de Guillain-Barré (SGB), que também é associada ao vírus.

Funcionários públicos fazem campanha de prevenção contra o vírus em rodoviária de Bogotá.
Funcionários públicos fazem campanha de prevenção contra o vírus em rodoviária de Bogotá. REUTERS/John Vizcaino
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Dois dos mortos são de Turbo (Antioquia, noroeste), perto da fronteira com o Panamá, e um da ilha turística de San Andrés, no Caribe. "Os casos continuarão aparecendo, pois o mundo está se dando conta que o zika representa um risco de morte. Não é muito alto, mas esse risco existe", afirmou a epidemiologista Martha Lucia Ospina, diretora do Instituto Nacional de saúde da Colômbia (INS) durante uma entrevista coletiva, ao lado do ministro da Saúde, Alejandro Gaviria. Segundo ela, ainda há outras seis mortes em fase de avaliação.

O ministro também enfatizou a "preocupação" das autoridades colombianas com o risco de morte trazido pelo zika em casos vinculados a Guillain-Barré, uma síndrome na qual o sistema imunológico ataca o sistema nervoso e pode produzir paralisias. Essa é a primeira vez que o representante de um governo atribui uma morte ao vírus.

Colômbia é o segundo país mais atingido pela epidemia após o Brasil

De acordo com o último boletim epidemiológico do INS colombiano, até a terceira semana de janeiro 20.297 casos de zika haviam sido registrados no país, 2.116 deles em grávidas. A Colômbia é, após o Brasil, a segunda nação mais atingida pela epidemia no mundo.

Os especialistas suspeitam que há um vínculo entre o zika e um aumento de casos de SGB, assim como de microcefalia nos fetos, mas ainda não há uma relação de causa e efeito cientificamente comprovada entre o vírus e essas condições. Mas na segunda-feira (1°), Gaviria declarou que neurologistas afirmaram ter passado anos sem ver um caso de síndrome de Guillain-Barré e agora veem "três em um único dia". "Há uma sobreposição suficiente no espaço e no tempo para dizer que aqui há claramente uma associação", analisou o ministro.

(Com informações da AFP)
 

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