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Rússia / Ucrânia / Conflito

Troca de prisioneiros traz esperança para fim de conflito entre Rússia e Ucrânia, diz Merkel

A Ucrânia e a Rússia realizaram neste sábado (7) uma troca de 70 prisioneiros, ato que foi qualificado pela chanceler alemã, Angela Merkel, como um “símbolo de esperança”. A chefe de governo pediu para que os dois países continuem nesse sentido para “colocar em prática os acordos de Minsk”.  Essa foi a primeira vez que os dois países chegam a um acordo desta magnitude, desde o início da crise em 2014.

Cineasta Oleg Sentsov fez parte da troca de prisoneiros entre Rússia e Ucrânia neste sábado, 07/09/2019
Cineasta Oleg Sentsov fez parte da troca de prisoneiros entre Rússia e Ucrânia neste sábado, 07/09/2019 REUTERS/Gleb Garanich
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Pelas redes sociais, a chanceler Angela Merkel citou uma das liberações mais aguardadas, a do cineasta Oleg Sentsov. “Estou feliz pelos marinheiros ucranianos e por Oleg Sentsov, que podem finalmente voltar para casa”, disse pelo Twitter.

A liberação de Sentsov havia sido exigida pela comunidade internacional. Ele havia sido preso em 2014 na Crimeia, após ter protestado contra a anexação por parte da Rússia desta península ucraniana.

Também estavam entre os detidos liberados nesta manhã, 24 marinheiros da Ucrânia que foram presos em novembro do ano passado durante o mais grave embate direto entre os dois países nos últimos anos.

Segundo uma fonte do governo ucraniano, a liberação envolveu 35 detentos de cada lado.

Primeiro passo para o fim da guerra

Essa troca de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia é um primeiro passo para o fim da guerra com os separatistas pró-russos, disse o presidente ucraniano Volodimir Zelenski. "Devemos dar os demais passos para acabar com essa guerra horrível", que causou cerca de 13.000 mortes em cinco anos, disse ele depois de receber pessoalmente os 35 prisioneiros ucranianos no aeroporto de Kiev.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia anunciado na quinta-feira (5) uma troca em massa de prisioneiros entre os dois países, mas não havia especificado uma data. Esta medida, também disse ele, é "um grande passo em direção à normalização das relações bilaterais", após a chegada de Zelenski ao poder da Ucrânia em maio.

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