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Venezuela/libertação

EUA exigem que a Venezuela liberte o chefe de gabinete de Guaidó

Os Estados Unidos pediram nesta quinta-feira (21) a libertação de Roberto Marrero, chefe de gabinete do presidente interino autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, depois da sua prisão na noite desta quarta-feira (20) pelo serviço secreto venezuelano.

O domicílio de Roberto Marrero, chefe de gabinete de Juan Guiadó, depois da operação
O domicílio de Roberto Marrero, chefe de gabinete de Juan Guiadó, depois da operação REUTERS/Ivan Alvarado
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Em uma mensagem publicada no Twitter, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, condenou a operação que levou à detenção de Roberto Marrero. “Pedimos sua libertação imediata. Contas deverão ser prestadas por todas as pessoas envolvidas”, declarou.

A detenção foi denunciada mais cedo pelo presidente da Assembleia Nacional, Juan Guiadó, que declarou não ter nenhuma informação sobre seu paradeiro. Também no Twitter, ele escreveu que Marrero foi acusado de deter um fuzil e uma granada. “Ele deve ser libertado imediatamente”, disse Guaidó, que se autoproclamou presidente interino em 23 de janeiro, contestando a reeleição de Nicolás Maduro, que segundo ele foi fraudulenta. Ele recebeu o apoio de cerca de 50 países.

Deputado presenciou prisão

Segundo o deputado da oposição, Sergio Vergara, que é vizinho de Marrero e presenciou a operação, 15 agentes o fizeram deitar de rosto para baixo e entraram na sua casa, pedindo informações sobre o chefe de gabinete de Guaidó. Durante a ação, que durou quase duas horas, estavam presentes dois promotores.

"Eles começaram a bater na casa de Roberto Marrero, que fica a poucos metros da minha porta, até que conseguiram entrar", disse. Um motorista que trabalha para o Legislativo também foi detido. "A ditadura segue sequestrando os cidadãos", afirmou Vergara.

Em janeiro, o governo do presidente Nicolás Maduro divulgou um vídeo de um suposto encontro secreto entre o poderoso dirigente governista Diosdado Cabello, Guaidó e Marrero.Depois de negar inicialmente o encontro, o presidente da Assembleia minimizou sua importância. De acordo com a ONG Foro Penal, a Venezuela tem 866 presos por motivos políticos, sendo 91 militares e 775 civis.

 

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