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Crise

Dez anos após crise, presidente do JPMorgan elogia Trump e sistema bancário

Presidente da JPMorgan Chase, Jamie Dimon, estimou neste domingo (16) que o sistema bancário dos EUA recuperou plena saúde, dez anos após o colapso do Lehman Brothers, que mergulhou o mundo em um desastre financeiro.  

Presidente do JPMorgan Chase diz que sistema bancário está saudável, dez anos após a crise das subprimes que abalou o mundo.
Presidente do JPMorgan Chase diz que sistema bancário está saudável, dez anos após a crise das subprimes que abalou o mundo. REUTERS/Amr Alfiky/File Photo
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Dimon, que teve uma troca dura com Donald Trump esta semana, também disse à ABC que o presidente dos Estados Unidos merece uma "boa nota" pela sua condução da economia, salientando que a confiança das empresas e consumidores " disparou" depois de sua eleição quase dois anos atrás.

"O sistema bancário é muito, muito saudável. E os reguladores deveriam estar contentes, porque (o colapso do) Lehman não aconteceria agora", disse ele.

"Outra recessão vai acontecer algum dia, mas não virá do sistema bancário, provavelmente será outra coisa", acrescentou.

Lehman Brothers, o banco de investimento venerável em Wall Street, entrou em falência em 15 de setembro de 2008, em meio a uma crise de liquidez pelo aumento do padrão de empréstimos imobiliários de risco (subprime), o que provocou uma queda dos mercados que colocou em risco o sistema financeiro global.

Dimon, que já estava em seu cargo atual em 2008, disse que "nem todos os bancos" precisavam da ajuda de milhões de dólares do governo para salvar o setor, mas defendeu o enorme plano americano de recapitalização (TARP). 

Elite de bancos

"Esses bancos, incluindo o JPMorgan, continuaram a emprestar dinheiro todos os dias a todos os seus clientes em todo o mundo", disse ele.

Mas ele também disse que entendeu "a enorme raiva" de muitos americanos ainda irritados. "Eles veem uma elite de bancos que foram salvos enquanto sofriam, e há alguma verdade nisso", disse ele.

Numa momento em que o crescimento dos EUA ultrapassou os 4%, Jamie Dimon não hesitou em atribuir "uma parte do crédito" a Donald Trump.   

"Quando Trump foi eleito Presidente, a confiança aumentou. Os impostos favoráveis às empresas e à competitividade e as reformas regulatórias, tudo isso ajudou a economia. É impossível para mim para determinar o quanto, mas isso ajudou", disse ele.

(Com informações da AFP)

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