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Venezuela

Na China, Maduro anuncia compromisso para o aumento da produção petrolífera

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste sábado (15) que em sua visita à China conseguiu "compromissos de financiamento" para o aumento da produção petrolífera, que atingiu o nível mais baixo em três décadas.

O presidente chinês, Xi Jinping, caminha ao lado do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, durante sua cerimônia de boas-vindas em Pequim, China, em 14 de setembro de 2018
O presidente chinês, Xi Jinping, caminha ao lado do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, durante sua cerimônia de boas-vindas em Pequim, China, em 14 de setembro de 2018 Miraflores Palace/Handout via REUTERS
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"Há compromissos de financiamento para o crescimento da produção petrolífera, o crescimento da produção de ouro e investimento em mais de 500 projetos de desenvolvimento dentro da Venezuela", disse Maduro da China à rede de televisão estatal venezuelana VTV.

O presidente está desde a última quinta-feira em Pequim, onde assinou acordos comerciais. Foi recebido com honras militares pelo presidente chinês, Xi Jinping, e se reuniu com representantes do Banco de Desenvolvimento da China e da Corporação Nacional de Petróleo da China.

Principal credor

A China investe pesadamente em petróleo e é o principal credor de Caracas, que recebeu empréstimos chineses de aproximadamente 50 bilhões de dólares na última década, pagos principalmente com petróleo.

A Venezuela ainda deve cerca de 20 bilhões de dólares, embora as condições de pagamento tenham sido flexibilizadas em 2016.

Maduro não informou se discutiu sobre essa dívida e também não se referiu a qualquer oferta, por parte da China, de um novo crédito de 5 bilhões de dólares.

Segundo informações extraoficiais citadas pela consultora venezuelana Ecoanalítica, existia a possibilidade de que a China concedesse à Venezuela um crédito de 5 bilhões de dólares e a ampliação por seis meses do período de vencimento para o serviço da dívida.

Na sexta-feira, Maduro assinou em Pequim acordos energéticos e de mineração que totalizam, segundo ele, bilhões de dólares.

(Com informações da AFP)

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