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Air France

Air France altera rotas de voos para evitar a Síria

A companhia aérea Air France alterou seus planos de voo, principalmente para Beirute e Tel Aviv, após um alerta na terça-feira (10) da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) sobre possíveis ataques na Síria.

Aeronave da Air France, que alterou rota de seus voos para evitar espaço aéreo sírio
Aeronave da Air France, que alterou rota de seus voos para evitar espaço aéreo sírio REUTERS/Gonzalo Fuentes
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"A Air France levou em conta as informações da EASA e ajustou seus planos de voo nas linhas em questão, principalmente Beirute e Tel Aviv", disse a companhia aérea. "O departamento de segurança da empresa está acompanhando de perto a evolução dos eventos."   

Um porta-voz da EASA disse que a agência "informou ontem (terça-feira) os estados membros da EASA e do Eurocontrol" (a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea) da possibilidade "de ataques aéreos na Síria com mísseis ar-terra e /ou de cruzeiro nas próximas 72 horas, a partir de ontem, e possível interrupção intermitente da operação do equipamento de radionavegação".    

Portanto, a organização convidou as empresas a levarem em consideração esses elementos para o desenvolvimento de planos de voo para a Bacia do Mediterrâneo Oriental, na Área de Controle Aéreo do Mediterrâneo Oriental", acrescentou.    

Os países ocidentais - com Washington na liderança - levantaram a ameaça de uma resposta militar iminente ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, depois que um suposto ataque químico na fortaleza rebelde da Duma, perto de Damasco, atribuída ao regime sírio, que nega qualquer responsabilidade.

Greve

O movimento intersindical da Air France, que está pedindo um aumento geral de 6%, aceitou nesta quarta-feira (11), em seu segundo dia consecutivo de paralisação, se reunir com a gerência e levantar o aviso de greve se as propostas forem satisfatórias, disse o sindicato de pilotos, o SPAF.

A direção da Air France propôs na terça-feira (10) às organizações sindicais a abertura de negociações salariais plurianuais, assim como uma duplicação da reavaliação prevista para 2018 com a esperança de encontrar uma saída para um conflito que se traduz por seis dias de greve e que ameaça os voos de 17, 18, 23 e 24 de abril.

(Com informações da AFP)

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