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Ajuda/Guta

Primeiro comboio de ajuda humanitária chega a Guta Oriental

Um primeiro comboio com ajuda humanitária conseguiu entrar em Guta Oriental, anunciou nesta segunda-feira (5) a ONU.

Um comboio humanitário entrou nesta segunda-feira (5) em Guta Oriental, o principal reduto opositor dos arredores de Damasco.
Um comboio humanitário entrou nesta segunda-feira (5) em Guta Oriental, o principal reduto opositor dos arredores de Damasco. REUTERS/Omar Sanadiki
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Com informações de Paul Khalifeh, correspondente da RFI na região

Esse enclave rebelde às portas de Damasco é o alvo há 20 dias de uma ofensiva violenta do regime. Cerca de 400 mil habitantes foram entrincheirados pelo exército sírio e sofrem privações intensas.

 

Um comboio de 46 caminhões carregados de suprimentos médicos e alimentos destinados a 27,5 mil pessoas pôde finalmente entrar, no final da manhã, na cidade de Duma, principal feudo rebelde de Guta Oriental.

 

Cerco desumano

É a primeira vez desde o início da ofensiva do exército sírio contra esse enclave a leste de Damasco, em 18 de fevereiro, que um comboio humanitário recebe permissão de entrada.

A ajuda será distribuída pelos funcionários da ONU, com colaboração do Vermelho Crescente sírio e o comitê internacional da Cruz Vermelha, que organizaram o comboio.

Um responsável de uma agência das Nações Unidas declarou que o staff humanitário não foi autorizado a carregar medicamentos vitais. Consequentemente, três dos 46 caminhões seguiram praticamente vazios.

A chegada do comboio vai permitir aliviar o sofrimento dos habitantes de Duma, que passam necessidades de todos os tipos por causa do bloqueio imposto pelo exército sírio.

Corredor russo

Mas essa ajuda ainda é insuficiente para os quase 400 mil habitantes que ainda estão em Guta, segundo as agências da ONU.

Paralelamente, o exército russo anunciou em comunicado que os rebeldes que concordaram em permitir a saída de civis que queiram deixar o enclave, através de passagens especiais abertas pelo exército sírio durante a trégua diária de cinco horas.

Fontes próximas ao regime afirmam que não estão a par desse acordo.

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