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Ataques/Damasco

Mais de 200 civis morrem em ataques do regime sírio perto de Damasco

Bombardeios do regime sírio no reduto rebelde de Guta Oriental, perto de Damasco, mataram 58 civis só nesta quinta-feira (8). As informações são do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Mulher ferida é transportada em Guta Oriental (7/2/18).
Mulher ferida é transportada em Guta Oriental (7/2/18). REUTERS/ Bassam Khabieh
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Ao menos seis localidades foram atingidas pelos ataques aéreos, incluindo Jisrin, onde pelo menos oito pessoas morreram.

Foi o quarto dia de bombardeios aéreos intensos das forças do regime contra a região, onde 400 mil habitantes vivem sob um forte cerco desde 2013. Mais de 200 civis já foram mortos e centenas ficaram feridos nos ataques.

Paralelamente, a escalada da tensão entre Washington e Damasco também vem fazendo cada vez mais vítimas. O comando militar americano no Oriente Médio estimou em pelo menos cem o número de combatentes pró-governo sírio mortos em um ataque de represália lançado nesta quinta-feira.

Armas químicas e petróleo

Washington suspeita do uso de armas químicas por parte do governo sírio e de uma milícia aliada. A França também acusa Damasco de usar cloro contra civis. O ataque inicial foi lançado por forças leais ao presidente Bashar al-Assad em instalações de petróleo e gás essenciais na província de Deir Ezzor, controlada pelas forças curdas apoiadas por Washington.

Segundo o OSDH, que confirmou apenas 45 mortos entre as forças pró-governo, o ataque inicial aconteceu perto de Jasham. O diretor da ONG, Rami Abdel Rahman, disse que o objetivo do ataque parecia ser capturar um campo petrolífero-chave e uma grande planta de gás em uma zona controlada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS).

A produção prévia à guerra do campo de petróleo de Omar, um dos maiores da Síria, era de 30 mil barris diários, enquanto a do campo de gás de Conoco era de 13 milhões de metros cúbicos por dia.

A imprensa estatal síria confirmou que dezenas de pessoas morreram nos confrontos, mas parecia negar que as forças afetadas fossem soldados do governo, ao descrever as vítimas como "forças populares".

  

 

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