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Síria

Israel atuará de acordo com seus interesses na Síria, diz Netanyahu

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (13) que Israel atuará de acordo com seus interesses na Síria, onde ele tenta convencer Moscou e Washington a manter o Irã, aliado do regime sírio, distante do país.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em 3 de novembro de 2017
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em 3 de novembro de 2017 REUTERS/Toby Melville
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Netanyahu acusa seu grande inimigo iraniano de aproveitar a guerra para implantar no sul da Síria suas forças e as de seu aliado xiita do Hezbollah libanês.

Israel estaria trabalhando para permanecer longe conflito com seu vizinho sírio, com quem permanece tecnicamente em guerra. O chefe de Estado israelense admitiu, no entanto, que havia realizado dezenas de ataques contra, de acordo com ele, comboios de armas destinadas ao Hezbollah libanês, que luta junto às forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

O país busca a criação, no sul da Síria e ao longo do território israelense, de uma zona tampão de 50 quilômetros de extensão da qual as forças iranianas e seus aliados seriam excluídos.

Acordo e trégua

Mas um acordo alcançado na semana passada entre os Estados Unidos, a Rússia e a Jordânia, está muito longe de responder a essas demandas, informou a imprensa israelense.

"Eu deixei claro para nossos amigos, começando com nossos amigos em Washington, mas também com nossos amigos em Moscou, que Israel atuaria na Síria - inclusive no sul da Síria - de acordo com sua leitura da situação e seus requisitos de segurança ", disse Netanyahu aos membros de seu partido.

"Isso é o que está acontecendo agora e continuará a acontecer", acrescentou.

Uma trégua negociada pela Jordânia, Rússia e Estados Unidos é observada no sul da Síria desde julho. No sábado, Amã anunciou que a área estava se tornando oficialmente uma zona de diminuição de conflitos.

Drone russo

O exército israelense disse que derrubou um drone sírio feito na Rússia no sábado realizando uma missão de reconhecimento sobre a parte do Golan anexada por Israel.

"Não permitiremos a consolidação de um eixo xiita na Síria como base avançada para as operações", disse o ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman.

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