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Coreia do Norte/EUA

“Cão que late não morde”, diz ministro norte-coreano a Trump

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, declarou nesta quarta-feira (20), em Nova York, que as declarações do presidente americano, Donald Trump, de que vai "destruir totalmente seu país”, são ameaças de quem apenas "late".

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho(centro), declarou que as declarações do presidente americano, Donald Trump, de que vai "destruir totalmente" seu país são ameaças de quem apenas "late".
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho(centro), declarou que as declarações do presidente americano, Donald Trump, de que vai "destruir totalmente" seu país são ameaças de quem apenas "late". Noel CELIS / AFP
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"Há o ditado de que a caravana passa e os cães ladram", disse Ri Yong-ho na entrada de seu hotel, acrescentando que os planos americanos “não iriam para frente.” Na terça-feira (19), Trump declarou que “se os Estados Unidos forem forçados a se defender ou defender seus aliados, destruir totalmente a Coreia do Norte seria a única solução”.

Nesta quinta-feira (21), o Conselho de Segurança da ONU se reúne às 16h para discutir a aplicação das sanções impostas a Pyongyang. Esta é a oitava rodada de medidas, adotada no dia 12 de setembro, que proíbem principalmente as exportações de tecido e reduz o abastecimento de petróleo para o regime norte-coreano. A China, principal parceiro econômico dos norte-coreanos, aceitou as medidas diante da escalada de tensões.

Também estão previstos encontros paralelos entre o presidente americano Donald Trump e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o sul-coreano, Moon Jae-in, visados diretamente pelo regime norte-coreano. Pyongyang tem desafiado as sanções da ONU com testes atômicos e o disparo de mísseis que sobrevoam o Japão.

Apoio da comunidade internacional

O premiê sul-coreano, Moon Jae-in, pedirá ajuda à comunidade internacional para enfrentar a crise com o país vizinho, que apesar das sanções econômicas da ONU, adotadas por unanimidade pelo Conselho de Segurança em agosto e setembro, realiza testes nucleares e balísticos cada vez mais preocupantes.

Na quarta-feira, o premiê japonês Shinzo Abe expressou seu apoio na tribuna da ONU a favor da posição de Washington, que não descarta uma intervenção militar para acalmar os ânimos dos norte-coreanos, cujos mísseis sobrevoaram recentemente o território japonês por duas horas seguidas.

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