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UE reforça sanções contra Coreia do Norte por testes de mísseis

A União Europeia (UE) reforçou nesta quinta-feira (14) as sanções contra setores econômicos estratégicos da Coreia do Norte, adotando medidas que já haviam sido decretadas pela ONU em agosto, em razão de um disparo de míssil balístico intercontinental.

Soldados norte-coreanos em Pyongyang, em 9 de setembro de 2017.
Soldados norte-coreanos em Pyongyang, em 9 de setembro de 2017. Kyodo/via REUTERS
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O bloco europeu costuma adotar as sanções promulgadas pelo Conselho de Segurança da ONU e já prometeu adotar igualmente as novas medidas decretadas no início dessa semana contra o regime de Pyongyang após o teste nuclear, realizado no início do mês de setembro.

"O Conselho [da União Europeia] reforçou ainda mais suas medidas restritivas" contra a Coreia do Norte, "aplicando as sanções setoriais impostas pelo Conselho de Segurança da ONU em 5 de agosto, após o disparo de um míssil capaz de atingir o território americano", explicou em um comunicado a instituição que representa seus 28 países-membros.

O bloco europeu impõe, assim, "uma proibição total de todas as exportações de carvão, ferro, minério de ferro, produtos da pesca, minério de chumbo e chumbo", ou seja, contra as principais exportações da Coreia do Norte, detalhou o Conselho da UE. Outras sanções também atingem "a comercialização de armas da Coreia do Norte, suas joint ventures com empresas estrangeiras, seus bancos e sua capacidade de gerar renda e acessar o sistema financeiro internacional", segundo o texto. O bloco anunciou ainda que não permitirá a chegada de novos trabalhadores da Coreia do Norte à Europa, alegando que poderiam "apoiar programas ilegais de mísseis nucleares e balísticos" de Pyongyang.

Sanções adicionais

Os europeus também parecem determinados a impor sanções adicionais em resposta ao último teste de bomba H norte-coreano, como havia anunciado a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, na semana passada.

Na terça-feira (12), em Tallinn, os 28 Estados do bloco europeu começaram a estudar diferentes cenários, entre eles a possibilidade de incluir em sua lista negra os principais líderes norte-coreanos, incluindo Kim Jong-Un, e a expulsão de centenas de trabalhadores norte-coreanos empregados na Europa, segundo fontes diplomáticas.

A UE também considera outras sanções próprias, as quais poderiam limitar a exportação de produtos de luxo europeus para este país, ou incluir um embargo total sobre suas exportações petrolíferas. Diante das sanções decretadas pela ONU, a Coreia do Norte prometeu acelerar seus programas militares, a fim de "incrementar seu poderio e proteger a soberania nacional e o direito a existir", segundo uma nota do Ministério norte-coreano das Relações Exteriores divulgada pela agência oficial de notícias KCNA.

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