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Ataque suicida deixa pelo menos 35 mortos no Iraque

Uma mulher-bomba acionou seu cinto de explosivos na sexta-feira perto do mercado da cidade sagrada xiita de Kerbala, no Iraque, a leste de Bagdá, matando pelo menos 35 pessoas e deixando cerca de 35 feridos, segundo informações deste sábado (10) das forças de segurança locais.  

Bombeiro apaga o fogo causado por explosão de mulher-bomba em Kerbala, no Iraque, em 9 de junho de 2017.
Bombeiro apaga o fogo causado por explosão de mulher-bomba em Kerbala, no Iraque, em 9 de junho de 2017. REUTERS/Stringer
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A mulher-bomba escondeu o artefato, antes de detoná-lo, sob sua burca. O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade do atentado por meio de um comunicado de sua agência de imprensa, a Amak. O ataque, que ocorreu em Moussayab, acontece no momento em que o EI está prestes a perder a grande cidade de Mossul, seu principal bastião e capital do autoproclamado “califado” do grupo no Iraque.

A operação de reconquista de Mossul pelas forças iraquianas, apoiadas pelos Estados Unidos, começou em outubro de 2016, mobilizando cerca de 100 mil homens.

Raqqa, outra cidade-símbolo

Ainda neste sábado (10) as Forças Democráticas Sírias (FDS, aliança de milícias árabes e curdas, apoiadas pelos Estados Unidos) avançaram em várias frentes em Raqqa, a "capital" do grupo grupo Estado Islâmico no país, segundo informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). Entre três a quatro mil jihadistas se encontram ainda escondidos nas trincheiras da cidade, segundo as forças de segurança presentes no local.

As FDS progridem dentro do distrito de Al Romania, no noroeste de Raqqa, segundo afirmaram a milícia e o OSDH. Os jihadistas, que detêm a região desde 2014, haviam conseguido repelir um ataque contra uma base militar mais cedo neste sábado, segundo o OSDH.

A oeste da Raqqa, o exército sírio e seus aliados ganharam terreno em áreas controladas pelo EI, que ainda controla uma longa faixa de território no vale do Eufrates, além de vastas extensões do deserto, apesar das perdas recentes causadas pelos combatentes das FDS e de outros grupos sírios.

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